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Parlamento grego debate pacote de austeridade econômica

Sob protestos, país decide se aprova a adoção de medidas impopulares para receber ajuda financeira do FMI

Por Da Redação
27 jun 2011, 06h36

O Parlamento grego inicia nesta segunda-feira uma série de debates sobre o pacote de austeridade econômica, imposto pelo FMI como condição para a liberação de um aporte financeiro de 120 bilhões de euros no começo do próximo mês. Na próxima quarta-feira, após apreciarem o caso, o Parlamento afinal votará se aprova ou não a medida.

Altamente impopular, o plano prevê a redução de custos governamentais na ordem de 78 bilhões de euros em um prazo de cinco anos.

Yorgos Papandreou, primeiro-ministro grego, conta com 155 dos 300 votos no Parlamento, o que lhe garantiria uma maioria apertada, mas suficiente para aprovar a moção.

Na semana passada, o Parlamento grego deu um voto de confiança ao governo. O placar da votação para que o primeiro-ministro permaneça no cargo ficou em 155 votos a favor, ante 143 contra e duas abstenções. Todos os deputados do Partido Socialista de Papandreou votaram junto com o governo. “Se ficarmos com medo, se jogarmos fora essa oportunidade, então a história vai nos julgar muito duramente”, disse Papandreou num apelo final antes da votação.

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A conquista é um passo necessário para que o poder executivo dê continuidade às negociações para evitar um calote de sua dívida soberana. Com a decisão, Papandreou ganha tempo para tentar obter apoio à implementação de medidas impopulares de austeridade fiscal que evitem a moratória da dívida do país, como, por exemplo, cortes nos gastos sociais, aumentos de impostos e privatizações.

Hora da verdade – O presidente da Comissão Europeia, Manuel Barroso, ampliou a pressão a Atenas antes da votação, dizendo que o país enfrenta um “momento da verdade” e precisa mostrar que está verdadeiramente comprometido com as reformas. “Ninguém pode ser ajudado contra sua vontade”, afirmou Barroso em Bruxelas, acrescentando que o apoio da oposição – que rejeitara o pacote e pedira novas eleições – é importante.

O diretor-gerente interino do Fundo Monetário Internacional (FMI), John Lipsky, mandou um recado parecido, afirmando que os credores internacionais estão querendo ajudar as economias da periferia da zona do euro, contanto que elas adotem reformas. Segundo Lipsky, o sistema fiscal grego está quebrado, mas pode ser reparado com boa vontade política.

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