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Sem trem-bala seriam necessários R$ 30,5 bi para logística, diz EPL

Plano alternativo ao trem de alta velocidade precisaria de investimentos maciços em rodovia e aeroportos para atender demanda

Por Da Redação
3 jul 2013, 15h36

Se o país não construir o trem-bala (Trem de Alta Velocidade – TAV), serão necessários investimentos alternativos de 30,5 bilhões de reais em logística até 2044 para atender ao crescimento da demanda por viagens de passageiros no eixo Rio-São Paulo, disse nesta quarta-feira o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo.

Pelas estimativas da EPL, a maior parte desses recursos, cerca de 18,5 bilhões de reais, teria de ser usada na construção de uma nova rodovia entre as duas capitais, para ajudar a Via Dutra a comportar o fluxo. Além disso, outros 12 bilhões de reais teriam de ser investidos, segundo Figueiredo, para construir dois novos aeroportos, um em São Paulo e outro no Rio, já que, sem o trem-bala, seriam necessárias alternativas aos terminais de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).

“O trem de alta velocidade é um substituto muito eficiente do transporte aéreo”, disse Figueiredo, durante audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado. A estimativa da EPL é de que o fluxo de passageiros anual entre as duas cidades passe dos 7,8 milhões de passageiros anuais registrados em 2008 para mais de 50 milhões por ano em 2044.

O investimento total estimado pelo governo para o trem-bala está na casa dos 35 bilhões de reais. O governo pretende realizar em 19 de setembro o leilão para escolher a tecnologia e o operador do trem de alta velocidade.

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Nesta quarta-feira, o Conselho Nacional de Desestatização (CND), presidido pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, também publicou no Diário Oficial da União a resolução que aprova o novo modelo de outorga de concessão do TAV entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. As mudanças já haviam sido divulgadas pelo governo. Na terça, foi anunciado um novo valor de outorga para melhorar a atratividade de investidores ao projeto.

No texto consta o prazo de 40 anos para a concessão, a implementação do projeto em duas etapas (escolha da tecnologia e do operador do serviço e depois da implantação de toda a sua infraestrutura) e a afirmação de que o concessionário vencedor do leilão deverá destinar pelo menos 60% da capacidade de cada composição à classe econômica.

Os valores previstos no plano de outorga serão reajustados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que mede a inflação oficial – e o financiamento das obras pode ser feita por bancos públicos, desde que assegurada a garantia da União para a totalidade da dívida.

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(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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