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Recessão e chuva podem aliviar conta de luz neste ano

Melhora do nível de reservatórios reduz uso de térmicas e pode levar a mudança na bandeira de vermelha para amarela, o que reduziria tarifas em 6%

Por Da Redação
31 jul 2015, 11h56

A redução da atividade econômica e o aumento de chuvas devem garantir um alívio nas contas de luz neste ano, com a possível mudança de bandeira de vermelha para amarela, o que reduziria as tarifas em 6%. Nesta semana, despacho das usinas térmicas, que produzem energia mais cara, atingiu o menor nível desde janeiro de 2014. O Operador Nacional do Sistema (ONS) estima que a geração termelétrica tenha chegado a 11 gigawatts (GW) médios, ante 17 GW médios no fim de junho. As informações foram publicadas nesta sexta-feira pela jornal Valor Econômico.

“Podemos ter alguma bandeira amarela nos próximos meses, mas isso deve ocorrer de maneira mais pontual”, avalia Cristopher Vlavianos, presidente da comercializadora Comerc energia.

As bandeiras tarifárias variam conforme o despacho térmico. Quando o custo da térmica mais cara em operação supera 388 reais por megawatt-hora (MWh) a bandeira é vermelha, o que implica em uma taxa de 5,50 reais a cada consumo de 100 kilowatts-hora (kWh). Entre 388 e 200 reais por MWh, a bandeira é amarela com taxa de 2,50 reais. Abaixo desse valor, a bandeira é verde e não há cobrança de taxa.

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“Mantivemos nosso cenário de geração térmica considerável, e mudança para bandeira amarela em 2016. Mas se as chuvas continuarem dentro da média histórica e a demanda continuar fraca, a partir de outubro, quando começa o período úmido, podemos ter alguma mudança”, diz a analista Carolina Carneiro, do Santander.

As térmicas são acionadas de acordo com o custo de operação. Desde o ano passado, no entanto, o ONS abandonou essa regra e tem despachado integralmente as térmicas de base, que podem operar sem interrupção. Por este motivo, a usina de Xavantes, que tem o maior custo do sistema, de 1.170 reais por MWh ainda está em operação.

(Da redação)

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