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Portuários iniciam paralisação contra novas regras do setor

Trabalhadores protestam contra medida provisória que incentiva investimentos privados no setor. Em Santos, houve até tumulto em terminal privado

Por Da Redação
22 fev 2013, 12h16

O protesto de seis horas iniciado na manhã desta sexta-feira paralisou os embarques de soja e milho no porto de Santos, o maior do Brasil, informou a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). “Está tudo parado, recebi a notícia agora”, afirmou diretor-geral da Anec, Sérgio Mendes. Balanço da Força Sindical informa que, além de São Paulo, realizaram paralisações nesta manhã trabalhadores de portos em Alagoas, Amapá, Amazonas, Baia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.

Segundo Mendes, um terminal privado de grãos de Santos que tentou operar nesta manhã foi obrigado a paralisar os trabalhos devido a um tumulto. Os trabalhadores portuários iniciaram a paralisação nos principais portos do país para protestar contra a Medida Provisória 595, que muda regulamentações e incentiva investimentos privados no setor.

Paranaguá – Os protestos paralisaram também todas as operações no porto de Paranaguá, no Paraná, informou a administração portuária. Com a manifestação, não foram realizadas operações de carga e descarga nos 16 navios atracados nesta manhã no porto, sendo três de grãos e farelo de soja.

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Açúcar – Também foram interrompidos os carregamentos de açúcar no terminal da Copersucar, a maior comercializadora da commodity do Brasil e o principal exportador global do produto, segundo a agência Reuters. No porto de Santos, o principal para exportações de açúcar do país, não foi observado movimento de nenhum guindaste ou carregador.

Em Rio Grande (RS), os trabalhadores do porto realizam uma paralisação desde as 7h. De acordo com a assessoria da superintendência do terminal, quase 500 funcionários cruzaram os braços. Quatro navios ficaram atracados, sem operar. Os funcionários pretendem voltar ao trabalho às 13h.

Já os portuários de Pernambuco realizam paralisação desde as 8h – de acordo com o presidente do Sindicato dos Operadores Portuários de Pernambuco (Sindope), Ricardo Luiz Von Sohsten, ela deve se estender até as 14h. O Complexo Industrial Portuário de Suape (PE), contudo, informou que a paralisação não atrapalha a movimentação do porto, pois não há nenhum navio que utiliza mão de obra de trabalhadores avulsos previsto para atracar no período.

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(Com Reuters)

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