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Emenda amplia chance de proposta republicana ser aprovada

Proposta de emenda constitucional exige que governo equilibre seu orçamento antes de um novo aumento no teto da dívida

Por Da Redação
29 jul 2011, 13h56

Líderes republicanos planejam fazer uma emenda ao projeto do presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, para a elevação do limite de endividamento dos Estados Unidos e colocá-lo em votação ainda nesta sexta-feira. Com a proposta, líderes do partido já falam que maioria na Casa está assegurada para a aprovação. Criada para agradar alas conservadoras, a emenda, porém, torna a proposta mais distante dos projetos democratas. E, ainda que passe pela Câmara, as chances de aprovação no Senado, de maioria democrata, são mínimas. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também já sinalizou que vetaria a proposta caso ela chegasse a sua mesa.

A maior mudança no projeto é a exigência que a Câmara e o Senado aprovem uma emenda constitucional determinando que o governo federal equilibre seu orçamento antes de um novo aumento no teto da dívida, atualmente em 14,29 trilhões de dólares.

A proposta é uma tentativa de obter o apoio da ala mais conservadora do Partido Republicano, que se opõe ao projeto de Boehner, de elevar o teto da dívida em 900 bilhões de dólares e reduzir o déficit do país em 917 bilhões de dólares. Com a mudança, o líder da maioria republicana na Câmara, Eric Cantor, disse que o projeto agora tem votos suficientes para ser aprovado.

Para ser aprovado na Casa, o projeto Boehner precisa de 216 votos. Como os democratas devem votar contra em bloco, a proposta precisa conseguir o apoio da bancada republicana na Câmara, que tem 240 cadeiras. Boehner pode perder, portanto, os votos de, no máximo, 24 republicanos.

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Na noite desta quinta-feira, pelos menos 20 deputados do partido haviam dito que se oporiam ao projeto, mas a nova proposta parece ter convencido parte deles. O deputado Jeff Flake disse nesta sexta-feira que gostou da mudança e agora votará a favor do projeto. Já Tim Scott disse que está repensando sua posição.

Obama disse nesta sexta-feira que está pronto para trabalhar com os principais parlamentares democratas e republicanos durante o fim de semana para chegar a a um acordo.

(com Agência Estado)

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