Produção industrial é recorde no acumulado de 12 meses
Em outubro, a alta foi de 0,4%. Em 2010, a produção do setor já cresce 11,8%
Com o dado de outubro, a indústria brasileira completa um ano de trajetória ascendente. O acumulado do setor alcança, também, sua melhor marca na série histórica do IBGE, com uma alta de 11,8%
A produção da indústria brasileira subiu pelo segundo mês consecutivo em outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. A alta foi de 0,4% em outubro ante setembro e de 2,1% sobre igual mês de 2009, a 12ª taxa positiva na comparação anual mas a menor de tal período. No ano, a produção industrial brasileira acumulou até outubro alta de 11,8%. Nos 12 meses encerrados em outubro, o crescimento acumulado também é de 11,8%.
Com o dado de outubro, a indústria brasileira completa um ano de trajetória ascendente, que começou em outubro do ano passado. O acumulado do setor alcança, também, sua melhor marca na série histórica do IBGE. Analistas consultados pela agência de notícias Reuters projetavam para outubro alta mês a mês de 0,6% – com faixa de previsões de 0,5 a 1% – e avanço anual de 2,5% – com estimativas entre 2 e 3,2%.
Em outubro em relação a setembro, 12 setores tiveram aumento da atividade e 15 apuraram queda. Os destaques de alta foram farmacêutica (4,9%), outros produtos químicos (2,9%) e veículos automotores (1,6%). Entre as categorias de uso, apenas a de bens de consumo duráveis teve aumento, de 2,8%. Em bens intermediários e bens de consumo semi e não duráveis houve queda de 0,1% em cada, enquanto em bens de capital houve recuo de 0,2%.
Na comparação anual, 17 dos 27 setores apuraram aumento da atividade, com destaque para veículos automotores (7,4%), máquinas e equipamentos (9,0%) e indústrias extrativas (8,6%). A produção de bens de capital teve o maior crescimento entre as categorias de uso, de 6%, seguido por bens intermediários (3,2%) e bens de consumo semi e não duráveis cresceu (1,5%). Já a atividade de bens de consumo duráveis caiu, em 4,9%.
(Com Agência Estado e agência Reuters)