Produção industrial cresce em 7 das 14 regiões inquiridas
Em novembro, o Paraná registrou o maior crescimento e a Bahia, a maior perda
O crescimento do ritmo da produção Industrial foi verificado em 7 das 14 regiões brasileiras pesquisadas em novembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Paraná e Bahia foram os estados que mais se destacaram na pesquisa. O primeiro pela grande expansão, de 11,5%, e o segundo pela mais expressiva perda da lista, de 8,1%, ocasionada pela paralisação técnica em plantas industriais do setor de produtos químicos.
Elencados por ordem crescimento estavam, logo atrás de Paraná, Amazonas (8,8%), Rio Grande do Sul (8,3%), Rio de Janeiro (5,5%), Pará (5,1%), Santa Catarina (2,3%) e São Paulo (1,4%). Do outro lado, tiveram queda no crescimento da produção, com exceção da Bahia, a região Nordeste (-5,8%), Espírito Santo (-3,1%), Goiás (-2,8%), Minas Gerais (-2,5%), Pernambuco (-2,2%) e Ceará (-0,1%).
Na comparação com o mesmo período de 2009, o número de estados que acumulou alta foi maior. Sob esta base de cálculo, 11 das 14 regiões do Brasil apresentaram expansão no ritmo de produção industrial. Aqueles que registraram números acima da média nacional (5,3%) foram Pará (15,1%), Paraná (13,6%), Rio de Janeiro (10,1%), Espírito Santo (9,8%), Amazonas (7,3%), Rio Grande do Sul (7%) e Minas Gerais (5,9%). São Paulo (5,2%), Santa Catarina (2,7%) e Pernambuco (1,6%) expandirão, no entanto, em ritmo inferior à média.
No acumulado de janeiro a novembro de 2010, todas as regiões pesquisadas registraram aumento na taxa de expansão da produção industrial. Espírito Santo surge como o mais bem cotado, com crescimento de 24,9%, e Santa Catarina como pior da tabela, com 6,6%. São Paulo registrou alta de 10,9%, abaixo da média nacional, que ficou em 11,1%.