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Produção de gás no Brasil deve triplicar até 2020, diz ANP

Meta é produzir 130 milhões de metros cúbicos do combustível por ano; agência fará leilões para exploração de novos campos em outubro

Por Da Redação
8 Maio 2013, 16h22

O volume de gás natural disponível para o mercado brasileiro deve mais do que triplicar até 2020, afirmou Magda Chambriard, diretora-presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nesta quarta-feira. A produção no Brasil deve saltar dos atuais 40 milhões de metros cúbicos por dia para estimados 130 milhões de metros cúbicos diários.

Magda esteve nesta quarta-feira em uma palestra realizada em Houston (EUA) e promovida pela Câmara de Comércio Brazil-Texas Chamber of Commerce. O encontro aconteceu paralelamente ao evento anual da Offshore Technology Conference (OTC), o maior evento mundial dedicado à área de exploração e produção de petróleo no mar.

A produção total de gás no Brasil é de cerca de 70 milhões de metros cúbicos atualmente, mas cerca de 30 milhões de metros cúbicos não são destinados aos brasileiros, por serem consumidos pela Petrobras. É esse valor restante que deve ser triplicado em oito anos.

Magda frisou ainda que o mercado de gás no Brasil “não era nada” há 20 anos. Em 2000, respondia por cerca de 5% da matriz energética e, onze anos depois, chegou a 15%. Enquanto a maior parte do petróleo brasileiro é extraído do mar, a diretora da ANP ressaltou que o mercado de gás natural será basicamente oriundo de plataformas terrestres.

Leilões – Na palestra, Magda também destacou o potencial de produção das bacias dos rios Acre, Paraná, Parnaíba, Parecis e São Francisco, além da região do Recôncavo baiano. Em outubro, blocos dentro dessas áreas irão a leilão, a fim de serem explorados por empresas interessadas na produção de gás. Entretanto, ainda falta a aprovação formal de reguladores ambientais para que as operações comecem.

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Para Magda, “os potenciais dessas reservas são tão grandes que não podemos deixar o gás de lado no Brasil”. Ela também destacou que estimativas feitas com base no campo de gás de Barnett Shale (EUA) sugerem um volume alto de gás nessas bacias.

Em conversa com jornalistas depois da palestra, Magda se disse otimista e tem expectativa de que esses leilões devem atrair competidores. A executiva disse que será um bom teste para ver o interesse das empresas estrangeiras pelo gás brasileiro.

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(com Estadão Conteúdo)

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