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Prévia da inflação acelera e ultrapassa teto da meta em janeiro

Grupo Alimentação e bebidas voltou a pressionar índice, que acumula alta de 6,69% em 12 meses. Preços da carne e da energia elétrica pesaram

Por Da Redação
23 jan 2015, 08h43

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, acelerou para 0,89% em janeiro, após alta de 0,79% no mês anterior e de 0,67% em janeiro de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira. Trata-se da maior taxa mensal desde fevereiro de 2011, quando atingiu 0,97%. No acumulado dos últimos doze meses, o índice atingiu 6,69%, acima do observado em 2014 (6,46%) e também superior ao teto da meta de inflação do governo (6,50%).

O grupo que exerceu a maior pressão sobre o índice foi, novamente, alimentação e bebidas, responsável por 40% do IPCA-15 de janeiro, com alta de 1,45%. Dentro dele, o item carne exerceu o principal impacto, com alta de 3,24%. Entre outros produtos, também tiveram alta de preços a batata-inglesa (32,86%) e o feijão carioca (24,25%).

Também contribuiu para o avanço do IPCA-15 no primeiro mês do ano o custo da energia elétrica, que subiu 2,6%. “À exceção da região metropolitana de Fortaleza (-4,82%) e de Salvador (-1,91%), cujas contas tiveram queda na parcela referente ao PIS/Cofins, as demais apresentaram alta, com destaque para Porto Alegre, que chegou a 11,80% tendo em vista o reajuste de 22,41% em uma das concessionárias desde 8 de dezembro”, informou, em nota, o IBGE.

Além da energia, os gastos do grupo Habitação, que subiram 1,23%, foram influenciados por: aluguel residencial (1,26%); mão de obra para pequenos reparos (0,95%); condomínio(0,81%); e taxa de água e esgoto (0,77%).

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Por região, a principal alta foi vista no Rio de Janeiro (1,35%), sob pressão dos alimentos e das tarifas de ônibus urbano, item que refletiu parte do reajuste de 13,34% que entrou em vigor a partir de 2 de janeiro. Já o menor índice foi o de Salvador (0,49%), onde os combustíveis tiveram queda 1,56%, além da energia elétrica que também apresentou queda (-1,91%) em função de redução das alíquotas do PIS/Cofins.

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