Prejudicada por dólar alto no Brasil, Monsanto amplia demissões
Depois de anunciar, em outubro, o fechamento de 2,6 mil vagas no mundo até 2018, empresa adicionou mil vagas à lista; cortes representam 16% de sua força de trabalho
Depois de anunciar, em outubro, o fechamento de 2.600 postos de trabalho no mundo até 2018, a Monsanto informou nesta quarta-feira que mais 1.000 vagas serão cortadas. Entre as justificativas citadas pela companhia para a decisão estão a alta do dólar em mercados-chave, como Brasil e Argentina, que reduziram suas vendas.
As demissões representam 16% do quadro de funcionários da empresa no mundo. A Monsanto é uma das principais empresas dos segmentos de sementes, pesticidas e fertilizantes.
Segundo o comunicado distribuído pela companhia, a Monsanto fechou o primeiro trimestre de seu exercício 2015/2016 no vermelho por causa da queda na venda de sementes transgênicas, ocorrida em meio à redução dos preços dos produtos agrícolas.
No trimestre encerrado em novembro, o grupo registrou uma perda líquida de 253 milhões de dólares. No mesmo período do ano anterior, a Monsanto teve lucro de 243 milhões de dólares.
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(Com AFP)