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Petrobras descarta nova emissão de ações para bancar investimentos

Mercado levanta rumores de que a companhia poderia fazer nova captação no mercado. A última emissão foi realizada em 2010 e garantiu 120 bilhões de reais aos cofres da companhia

Por Da Redação
29 out 2013, 12h18

A Petrobras divulgou nota nesta terça-feira negando a possibilidade de capitalização da empresa, para que ela consiga cumprir seu plano de investimentos. “Está totalmente descartada pela Administração da companhia a emissão de novas ações”, disse a estatal em comunicado.

“Conforme compromisso assumido em seu Plano de Negócios e Gestão 2013-2017, uma capitalização não está entre as opções analisadas pela companhia para financiar seu plano de investimentos e, portanto, são infundadas as especulações sobre o tema”, disse a empresa em resposta aos rumores de que ela estaria cogitando uma nova captação de recursos no mercado. A última oferta realizada pela petroleira garantiu 120 bilhões de reais aos seus cofres, em setembro de 2010.

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No dia em que completou sessenta anos, a Petrobras teve sua nota de crédito (rating) rebaixada pela agência de classificação de risco Moody’s, que justificou a redução pelo alto nível de endividamento da petroleira. A estatal tem um ambicioso plano de investimentos para cumprir entre 2013 e 2017, de 416,5 bilhões de reais, mas enfrenta um momento ruim devido à diminuição de sua produção e a defasagem do preço dos combustíveis entre o valor pago na importação e aquele vendido no país.

Investimentos – Além disso, a estatal acaba de entrar como a responsável pela maior fatia do consórcio do leilão de Libra, o primeiro campo licitado da área do pré-sal. A companhia detém 40% de participação no grupo, formado também pelas chinesas CNOOC e CNPC, com 10% de participação cada, a francesa Total, com 20%, e a anglo-holandesa Shell, com 20%. Com isso, a Petrobras terá de desembolsar sozinha 6 bilhões de reais este ano para o pagamento do bônus de assinatura do contrato. Além disso, a exploração do pré-sal exige investimentos pesados. Segundo o governo brasileiro, serão necessários mais de 100 bilhões de dólares em investimentos para que o campo seja desenvolvido.

Na última semana, a presidente da Petrobras, Graça Foster, concedeu entrevistas afirmando que existe caixa suficiente para bancar os investimentos planejados, já que grande parte dos aportes necessários pelo pré-sal serão feitos a partir de 2017, quando a estatal já terá elevado sua capacidade de produção.

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