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Para FT, derrota na Copa é o fim simbólico do boom econômico do Brasil

Jornal britânico aponta que resultado do jogo contra a Alemanha foi o mais inesperado do Mundial, de acordo com a análise de estatísticos que estudavam os placares até o momento

Por Da Redação
9 jul 2014, 15h45

Na tentativa de encontrar metáforas para a derrota do Brasil para a Alemanha, por 7 a 1, nos jogos da semifinal da Copa do Mundo, o jornal britânico Financial Times apelou para analogia econômica. Segundo o FT, o desastre da última terça-feira foi “simbolicamente, um fim apropriado para os longos anos de boom econômico do Brasil”. O FT cita o estatístico americano Natel Silver para afirmar que, com base em rankings antes dos jogos, foi o placar mais inesperado na história da Copa do Mundo.

O jornal britânico tem sido um feroz crítico do governo brasileiro e de suas políticas protecionistas que serviram para agravar os problemas estruturais do país – e, de quebra, colocaram a inflação num patamar difícil de ser rebaixado. A derrota por goleada contra a Alemanha, na avaliação do FT, sumariza o que tem sido o período de declínio da economia brasileira. Mas, segundo o jornal, é improvável haver qualquer correlação comprovada entre a derrota na Copa e as eleições de outubro.

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Em outro artigo, publicado na coluna Lex, o FT prevê possibilidades de bons ventos na bolsa de valores para investidores da Petrobras, afirmando que a má notícia da derrota pode ser, na verdade, boa para os investidores. A coluna aponta que as ações da estatal, depois de subirem durante a instauração da CPI que investiga evasão de divisas e a relação entre a empresa e os investigados na Operação Lava-Jato, se mantiveram estáveis às vésperas e durante a Copa, justamente o período em que a aprovação da presidente Dilma parou de cair. Investidores se mostraram otimistas em relação à empresa todas as vezes em que pesquisas mostravam a queda da intenção de voto em Dilma Rousseff.

Segundo a coluna Lex, uma mudança de governo deve aumentar as chances de um reequilíbrio dos preços de combustíveis no Brasil e a retomada do aumento dos lucros da Petrobras, para que a empresa consiga arcar com seu alto endividamento, de cerca de 300 bilhões de reais.

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