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Novos bilionários brasileiros cresceram graças ao mercado interno

Crescimento dos setores de construção civil, alimentação e vestuário levaram empresários ao seleto grupo de bilionários do mundo

Por Da Redação
7 mar 2012, 19h16

O empresário Eike Batista não será o único a comemorar a mais nova edição do ranking da Forbes, a mais famosa lista de bilionários do mundo (ainda que sua fortuna tenha permanecido a mesma entre 2011 e 2012, Eike passou do 8º para o 7º lugar). Outros seis empresários brasileiros têm muito a festejar: eles passaram a integrar o grupo em 2012 (veja quadro), totalizando 36 nomes do país. Em 2011, foram 30 nomes. A evolução do número de brasileiros ocorre num momento em que os Brics perdem força no ranking: desta vez o grupo conta com 26 integrantes a menos na lista das maiores fortunas do planeta.

Dos seis empresários novatos na lista, cinco construíram suas fortunas graças ao crescimento do mercado interno brasileiro revertido para os setores de construção, alimentação, vestuário e energia. Apenas o investidor Lírio Parisotto, ex-dono da Videolar e acionista de instituições financeiras brasileiras, foge a essa regra. Francisco Ivens de Sá Dias Branco, dono da empresa de massas e biscoitos M Dias Branco, é o caso mais emblemático desse movimento. O empresário entrou na lista diretamente no 290º lugar, entre 1.226 que estão presentes no ranking, graças à valorização das ações de sua empresa na bolsa. Em 12 meses, o papel MDIA3 teve alta de 48%. Também nesse período, a companhia – que é líder na região Nordeste – comprou as rivais Pelágio Participações SA e J. Brandão Comércio e Indústria Ltda.

Já o avanço de 3,6% nas vendas do comércio varejista de vestuário em 2011 impulsionou os resultados da Guararapes Confecções, dona da Riachuelo, levando seu dono, Nevaldo Rocha, ao rol dos mais ricos.

O setor da construção civil, ainda que em menor expansão do que nos anos precedentes, foi responsável pelo crescimento da MRV, empresa fundada pelo novo bilionário Rubens Menin Teixeira de Souza. Atualmente, a construtora tem valor de mercado de quase 7 bilhões de reais e é uma das maiores parceiras do governo na construção dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida. Outro beneficiário da expansão do setor foi Antonio José Carneiro, também conhecido como Bode, dono da João Fortes Engenharia – líder do setor no Rio de Janeiro – e acionista da Energisa.

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O consumo interno – aliado à expansão imobiliária – também balizou a chegada de José Isaac Peres, da empresa de shopping centers Multiplan, ao ranking dos mais ricos. As vendas nos shoppings de Peres, entre eles o MorumbiShopping, em São Paulo, somaram 8,5 bilhões de reais apenas em 2011.

Gafe da Forbes – Na lista dos brasileiros mais ricos, um número salta aos olhos. A fortuna do empresário Antonio Ermírio de Moraes, dono do grupo Votorantim, evoluiu de 5,3 bilhões de dólares para 12,2 bilhões de dólares, sem que nenhuma aquisição feita pelo grupo justificasse tamanhos ganhos. Contudo, a publicação informou que o número do ano passado havia sido subestimado, já que a informação obtida pela Forbes era de que a família de Antonio Ermírio possuía apenas 25% do grupo Votorantim, e não sua totalidade, como realmente ocorre.

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