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No planeta Dilma, dificuldades são ‘momentâneas’

Em cerimônia de entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida, no interior do Ceará, presidente repetiu o discurso de que a crise econômica é apenas uma 'travessiva'

Por Da Redação
28 ago 2015, 20h51

No dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país encolheu 1,9% no segundo trimestre, cristalizando as expectativas de que a economia passa por uma crise muito mais profunda do que a prevista e que a retomada deve demorar ainda mais tempo, a presidente Dilma Rousseff voltou a repetir o discurso de que o Brasil passa apenas por um momento de “travessia” e que as dificuldades são “momentâneas”.

“Tem uma minoria que aposta sempre no ‘quanto pior, melhor’. São pessoas que pescam em águas turvas e, quando as águas estão claras, nunca conseguem o que querem. Nós temos a clareza que o Brasil é um país forte, que vai crescer, vai superar suas dificuldades, que são momentâneas”, afirmou a presidente durante cerimônia de entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida em Caucaia, no interior do Ceará.

A julgar pelas suas declarações, é possível dizer que Dilma está novamente mal informada – ela declarou nesta semana que errou ao não perceber a gravidade da crise – ou que está enganando os brasileiros. Com o resultado do PIB divulgado pelo IBGE, os economistas reviram a projeção de queda para este ano. Agora, o tombo na economia deve ficar entre de 2,3% a 3%. Para 2016, o mercado ainda espera uma retração entre 0,2% e 0,5%. E a retomada do crescimento econômico, segundo os analistas, deve ocorrer somente em 2017, levando em conta a melhora nos indicativos econômicos, como a queda da inflação e dos juros.

Apesar de todo o cenário adverso, a presidente ainda tentou passar uma mensagem de tranquilidade à plateia que a assistia. “Vocês acham que a situação está incerta, que a inflação está alta, vocês temem perder o emprego, mas o meu governo pensa em aumentar o emprego e garantir a volta do crescimento. Também queremos reduzir a inflação, porque sabemos que a inflação corrói a renda do trabalhador”, disse, dando a entender que tem o controle da situação.

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(Com Estadão Conteúdo)

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