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Ministro do Trabalho prevê demissões este ano em alguns setores

Segundo Manoel Dias, este ano "pode ser e deve ser" mais difícil. Indústria é um dos setores que mais enfrenta desafios

Por Da Redação
23 jan 2015, 12h10

Em meio a um cenário de ajuste fiscal, aumento de impostos e baixo crescimento econômico, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, avalia que haverá corte de vagas “em alguns setores” neste ano. “Demissão haverá em alguns setores, como está havendo na indústria”, disse Dias, que divulga nesta sexta-feira, em Florianópolis, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2014.

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Apesar de sustentar que o Brasil permanece com a economia sólida, Dias deu sinais de que a criação de empregos formais neste ano pode andar de lado. Sem antecipar números, disse esperar um fôlego maior na criação de empregos para o segundo semestre, quando o ajuste fiscal promovido pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff (PT) começaria a ter efeito. Para ele, agentes do mercado já concordam com essa sinalização. “Há indicativos, por exemplo, na área automobilística. O presidente da Anfavea (Luiz Moan) acha que a partir de junho nós normalizaremos a produção de automóveis.”

Durante o anúncio dos dados do Caged de 2014, em Santa Catarina, sua base eleitoral, Dias também revelará o total de vagas criadas no primeiro mandato da presidente Dilma. Em abril do ano passado, estimou que o resultado de 2014 ficaria “em torno de 1,5 milhão de novos postos de trabalho”. O número, entretanto, não deve se confirmar. Até novembro, o saldo de vagas em 2014 estava em 938 mil. Tradicionalmente, por causa das dispensas de trabalhadores contratados para as festas de fim de ano, dezembro apresenta dados negativos. Em 2013, por exemplo, quase 450 mil vagas foram fechadas no último mês do ano.

(Com Estadão Conteúdo)

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