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Mercados retomam tom negativo após alerta da Moody’s

Possível perda de nota máxima de crédito dos Estados Unidos já colabora para o agravamento do impasse nas negociações relativas ao orçamento americano

Por Da Redação
14 jul 2011, 08h54

O trégua foi curta, e o viés negativo retornava às praças financeiras mundiais nesta quinta-feira. O alerta da Moody’s de que os Estados Unidos poderiam perder sua nota máxima de crédito nas próximas semanas – se não resolverem a questão sobre o teto da dívida – adicionava preocupação a um mercado já apreensivo com outras incertezas no horizonte americano. O impasse nas negociações relativas ao orçamento é uma delas.

Na quarta-feira, o presidente Barack Obama encerrou abruptamente uma reunião com líderes do Partido Republicano, que teria sido a mais tensa da semana, segundo um assessor republicano. O presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, teria rejeitado os cortes de gastos oferecidos pela Casa Branca como “truques contábeis”.

Como a economia é outro ponto de preocupação, a bateria de indicadores aguardada nos EUA nessa sessão também corroborava algum conservadorismo – com destaque para dados do varejo e pedidos de auxílio-desemprego. Mas também a cena corporativa merece atenção com os resultados trimestrais de JPMorgan e Google.

Crise do euro: indisciplina e descontrole das dívidas públicas

Europa – Os europeus permanecem no radar, e a expectativa para o resultado dos testes de stress dos bancos europeus era mais um ingrediente a justificar uma atitude mais defensiva. A Autoridade Bancária Europeia (EBA) irá divulgar o desempenho das 91 principais instituições da região nesta sexta-feira, às 13 horas. No final de junho, fontes da EBA disseram à Reuters que entre 10 e 15 bancos foram reprovados.

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Também no velho continente, o orçamento de austeridade italiano terá seu primeiro endosso no parlamento nesta quinta-feira, mas a oposição diz que o governo de Silvio Berlusconi está em ruínas e que ele deve demitir-se após a aprovação. O pacote de quatro anos de 40 bilhões de euros (57 bilhões de dólares) deverá ser aprovado pelo Senado nesta manhã antes da aprovação definitiva pela Câmara dos Deputados na sexta-feira.

Índices – Às 7h40, o índice MSCI para ações globais caía 0,28% e para emergentes, 0,02%. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 0,08%. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 0,27%. O índice da bolsa de Xangai encerrou com acréscimo de 0,54%. Na Europa, o FTSEurofirst 300 cedia 1%. O futuro do norte-americano S&P-500 perdia 0,11% – 1,5 ponto.

No segmento cambial, o euro oscilava ao redor da estabilidade, a 1,4180 dólar – enquanto o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, cedia 0,16%. Frente à moeda japonesa, o dólar subia 0,2%, a 78,99 ienes. Entre as commodities, o petróleo mostrava estabilidade, a 98,05 dólares, nas operações eletrônicas em Nova York.

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(Com agência Reuters)

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