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McDonald’s quer vender até 100 lojas no Brasil para levantar US$ 50 milhões

Arcos Dorados, que administra os restaurantes da rede no país, quer reduzir endividamento ao negociar os imóveis até 2017

Por Da Redação
9 set 2015, 15h56

A Arcos Dorados, que administra os restaurantes do McDonald’s no Brasil, pretende levantar até 50 milhões de dólares (190 milhões de reais) até 2017 com a venda de lojas. “Nosso plano atual inclui um número limitado de restaurantes para gerar este valor e não implica uma mudança significativa no atual equilíbrio entre restaurantes operados por Arcos Dorados e aqueles geridos por nossos franqueados”, diz a empresa, em comunicado. Serão vendidas cerca de 100 lojas, segundo o jornal Valor Econômico.

O valor corresponde a 25% dos 200 milhões de dólares que a companhia estima levantar com a venda de ativos nos próximos anos, segundo anúncio feito meses atrás. As conversas têm acontecido com franqueados que já administram um número significativo de pontos da rede, de acordo com o jornal. O plano de refranquear (ou “refranchising”) consiste em transformar lojas próprias em franquias.

Os recursos devem reduzir o nível de endividamento do grupo. A dívida líquida da Arcos Dorados estava em 2,8 vezes o lucro operacional em junho – no fim de 2013, o número era de 1,8. A empresa já revisou planos de investimento no curto prazo na América Latina, inclusive com abertura de menos pontos no Brasil. Atualmente 76% das cerca de 870 lojas da marca no país são da Arcos Dorados e a minoria – cerca de 200 unidades – pertence a cerca de sessenta grupos franqueados.

Além disso, ainda conforme o Valor, a companhia cogita a venda de áreas de lojas com boa localização para grupos do setor imobiliário em alguns países, incluindo o Brasil. Em paralelo, considera-se a venda de escritórios e centros de distribuição na América Latina. A Arcos Dorados opera a marca de fast-food em vinte países, como México, Argentina, Venezuela e Chile.

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O presidente da empresa, Woods Staton, já havia admitido em conversas recentes a hipótese de negociações com franqueados no Brasil. A estratégia faz parte de um plano para transformar em dinheiro ativos imobiliários da América Latina.

Em junho, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota da Arcos Dorados, que perdeu o grau de investimento, como consequência do baixo desempenho operacional, afetado, inclusive, pela crise no Brasil.

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(Da redação)

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