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Levy: ‘Dívida é útil, o segredo é ser bem administrada’

'É preciso ter um balanço entre as receitas do governo e o que se espera do governo', afirmou o ministro da Fazenda em reunião do Fundo Monetário Internacional

Por Da Redação
19 abr 2015, 18h04

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que a dívida bruta caiu no Brasil nos últimos dez anos, para abaixo de 60%, enquanto subiu na Europa para acima de 80%. “A dívida é útil. O segredo é que seja bem administrada e sustentável”, disse. Levy falou no debate de encerramento da reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), em um painel que também contou com a participação da diretora-gerente da instituição, Christine Lagarde. “É uma coisa ruim ter dívida? Depende da natureza dessa dívida”, afirmou Lagarde, destacando que há significativos efeitos colaterais em se ter um déficit elevado.

O Brasil construiu um arcabouço fiscal que impediu um aumento da dívida do governo, disse Levy, citando a lei de responsabilidade fiscal. “Em alguns lugares da economia mundial, esse arcabouço não foi forte o suficiente ou o choque foi muito grande”, destacou. “O déficit tem de ser do tamanho certo e as pessoas têm de ter confiança nele.”

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Levy afirmou ainda que uma dívida bem administrada e sustentável pode ajudar a estabilizar o sistema financeiro. “Se você explicar para a sociedade o que é a dívida, porque não deve ir além de certos limites, você pode ter sucesso”, disse ele. O ministro frisou que uma coisa positiva sobre o Brasil nos últimos anos é que o país não teve bolha imobiliária.

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A dívida bruta do Brasil é mais alta porque, ao invés de monetizar as reservas internacionais, o país esteriliza esses recursos, explicou Levy. Cerca de 15% da dívida está relacionada às reservas internacionais.

Recentemente no Brasil, disse o ministro, aliados do governo no Congresso assinaram uma declaração de que não gastariam mais. “Se você não tiver isso bem claro em sua mente, você está construindo dívida. É bom em uma democracia quando há esse tipo de comprometimento”, disse o ministro. “É preciso ter um balanço entre as receitas do governo e o que se espera do governo”, completou.

(Com Estadão Conteúdo)

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