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Lego quer vender kits de educação para 10 mil escolas

Diretor de mercados emergentes da empresa, Jorgen Skov, quer encontrar um novo parceiro com portas abertas em instituições particulares de ensino e, mais ainda, em secretarias de educação de grandes cidades

Por Da Redação
14 mar 2016, 13h21

Ainda pouco conhecida, a Lego Education, braço pedagógico da octogenária marca de brinquedos, tem se movimentado para levar seus kits educacionais e de robótica até professores e alunos brasileiros. Acaba de romper o contrato com o parceiro que desenvolvia o mercado local da divisão de educação havia 16 anos. A empresa agora colocou parte da operação nas mãos da MCassab, da família Cuitait. O próximo passo será anunciar, nos próximos dias, uma parceria com uma empresa de educação para distribuir suas soluções.

A ordem que chegou da Dinamarca, dada pelo diretor de mercados emergentes, Jorgen Skov, é encontrar um novo parceiro com portas abertas em instituições particulares de ensino e, mais ainda, em secretarias de educação de grandes cidades. Assim, a empresa espera expandir das atuais 3 mil para 10 mil o número de escolas que adotam a solução da Lego como suporte ao conteúdo de aulas de linguagem, física e matemática.

“Nossa meta é chegar a 5% das escolas brasileiras até 2018. Isso dá 10 mil escolas”, diz Roberta Baldivia, responsável pela Lego Education no país. “Queremos repetir o tipo de contrato que fechamos com o governo de Recife, para fornecimento em toda a rede municipal de ensino.”

Contratada há três anos para desenhar a expansão, a executiva vê no processo de distribuição o principal obstáculo para popularizar os kits montáveis nas escolas. Em fevereiro, ela recebeu aval para romper com a Zoom Education, criada há 16 anos por Victor Barros depois que o empresário conheceu a Lego Education no exterior. Na semana passada, parte da operação foi entregue para a MCassab, controlada pelos irmãos Cutait, que distribui os brinquedos da Lego desde 2004.

Nos próximos dias, a Lego, que mantém um escritório e 28 funcionários em São Paulo, também deve anunciar mais uma distribuidora, desta vez um nome com know how no meio pedagógico. Duas empresas seguem em negociação. “Conhecemos bem a Lego, mas é verdade que (a MCassab) não tem experiência no setor de educação. Vamos começar do zero”, reconhece Robério Esteves, diretor da Mcassab.

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Por parte da Lego, o discurso de novos distribuidores, na prática, é bem mais do que isso. Os novos parceiros ficarão responsáveis por importar, desenhar um plano de ação, cuidar da venda, da logística e de treinar os professores que utilizarem os mais de 100 kits educativos do catálogo da empresa dentro da sala de aula. “Nossa divisão está em 90 países e o Brasil era o último a ter um parceiro exclusivo”, conta Roberta.

Preço – Para além da definição de novos parceiros, outro desafio histórico para ampliar o mercado educacional para a empresa é o preço. Um dos principais produtos, o kit para montagem de robôs Ev3, que conta com blocos de Lego, motores e sensores, é vendido por 2,4 mil reais.

No início do ano, a empresa fez o lançamento mundial do Wedo, versão mais econômica e que deve chegar ao País em junho por 1.150 reais. “Em 2014, baixamos em 40% o preço de todos os produtos. Desde então, a matriz decidiu assumir o custo da variação cambial, para não repassar as altas de câmbio. Nossa percepção é que, neste momento, estamos com o preço mais baixo possível”, diz Roberta.

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(Com Estadão Conteúdo)

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