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Invepar arremata BR-040 com desconto de 61% no pedágio

Oito empresas concorreram no último leilão de rodovias do ano. Trecho tem extensão de 936,8 quilômetros e corta o DF e os Estados de Goiás e Minas

Por Da Redação
27 dez 2013, 09h35

O consórcio Invepar arrematou o trecho da BR-040, que corta o Distrito Federal e os Estados de Goiás e Minas Gerais, com um deságio de 61,13% em relação ao preço-base da tarifa de pedágio estabelecido no edital (8,29763 reais por praça). A proposta da empresa foi de 3,22528 reais por praça. Este foi o último leilão de rodovia do ano promovido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A segunda melhor proposta foi feita pelo Consórcio Via Capital, liderado pela Ecorodovias, com tarifa de 4,59439 reais por praça, o equivalente a um deságio de 44,63%.

O pleito, realizado na BM&F Bovespa, foi disputado por mais sete companhias além da Invepar: Queiroz Galvão, CCR, EcoRodovias, Fidens, Grupo Encalso,Triunfo Participações e Investimentos (TPI) e Contern, controlada do Grupo Bertin.

A Invepar é hoje composta por onze sócios, entre eles os três maiores fundos de pensão do Brasil – Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), Petros (Fundação Petrobras de Seguridade Social) e Funcef (Fundação dos Economiários Federais) – e a construtora OAS. A Invepar já é a operadora do aeroporto de Guarulhos (SP), licitação vencida em 2012 e pela qual pagou 16,213 bilhões de reais, um ágio de 373,5%.

A BR-040 possui 936,8 quilômetros de extensão desde o entroncamento com a BR-251/DF-001 no Distrito Federal até o início do trecho administrado pela concessionária Concer, que é controlada pela própria Triunfo.

O vencedor do leilão vai realizar obras de recuperação, operação, manutenção, conservação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade da rodovia. O prazo de concessão é de trinta anos e os investimentos estão estimados em cerca de 8 bilhões de reais. A permissão para a concessionária cobrar tarifa só será dada após a conclusão de, ao menos, 10% das obras.

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O governo já tentou leiloar a BR-040 no fim de janeiro de 2013, mas o pleito foi postergado em meio a sinalizações da iniciativa privada de problemas do projeto. Desde então, intensas negociações entre representantes dos investidores e governo tornaram a concessão mais atrativa. Houve aumento da taxa interna de retorno (TIR), de 5,5% para 7,2%, e premissas de crescimento da economia brasileira do tráfego mais conservadoras.

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Licitações – O leilão da BR-040, último do ano, mostrou-se o mais competitivo em relação ao número de participantes entre todos os realizados dentro do pacote de concessões rodoviárias do governo Dilma Rousseff. O leilão da BR-040 faz parte do Programa de Investimento em Logística (PIL) anunciado pela presidente Dilma Rousseff no ano passado. Esta é a quinta licitação de rodovias do ano.

A mais recente foi a do trecho no MS da BR-163, leiloado na semana passada, cujo vencedor foi a CCR. Há duas semanas, a Triunfo Participações venceu a concorrência da rodovia que liga Brasília e Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, com trechos das BRs 060, 153, 262, com deságio de 52%. O trecho da BR-163 em Mato Grosso foi concedido em novembro, após uma oferta agressiva da Odebrecht Transport. Em setembro, o consórcio Planalto venceu o leilão do trecho da BR-050 entre Goiás e Minas Gerais. O governo até tentou leiloar o trecho da BR-262, que liga a BR-101 no município de Viana (ES) até a BR-381 em João Monlevade (MG), em setembro, mas não houve interessados. A ideia é que o edital do trecho seja refeito e ele seja novamente oferecido à iniciativa privada.

Mapa das privatizações de rodovias, portos e aeroportos em 2013

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