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Inflação oficial tem a maior alta mensal desde abril de 2005

IPCA subiu 0,83% em novembro. No ano, índice acumula alta de 5,25%

Por Da Redação
8 dez 2010, 08h31

A alta do IPCA, mais uma vez, foi motivada pelo grupo de alimentos e bebidas, cujos preços aceleraram ainda mais, passando de 1,89% em outubro para 2,22% em novembro

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de novembro em 0,83%, maior taxa mensal desde abril de 2005, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. O acumulado do ano está em 5,25%, bem acima dos 3,93% registrados em igual período de 2009. Considerando-se os últimos 12 meses, o IPCA subiu à marca de 5,63%. Em novembro do ano passado, o índice havia sido de 0,41%.

A alta do IPCA, mais uma vez, foi motivada pelo grupo de alimentos e bebidas, cujos preços aceleraram ainda mais, passando de 1,89% em outubro para 2,22% em novembro. Com isto, o impacto dos alimentos no resultado do mês chegou a 0,51 ponto porcentual, o que significa que o grupo respondeu por 61% do índice. Os alimentos e bebidas registraram no mês passado a maior taxa desde dezembro de 2002, quando a alta havia sido de 3,91%

Em novembro, o consumidor passou a pagar, em média, 10,67% a mais por um quilo de carne – os preços do alimento já acumulam alta de 26,79% no ano. O item carnes teve a maior contribuição individual do mês para o aumento da inflação, 0,25 ponto porcentual – e responde agora por 30% do índice de novembro.

Outros alimentos continuaram apresentando fortes aumentos de preço, como o açúcar cristal, que subiu para 8,57% em novembro. Já o preço do açúcar o refinado aumentou para 6,52%.

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Alguns produtos alimentícios, porém, ficaram mais baratos em novembro, com destaque para o feijão carioca. Após a forte aceleração de 31,42% no mês de outubro – que resultou numa alta acumulada de 109,78% nos 10 primeiros meses do ano – o quilo do feijão carioca ficou 6,64% mais barato. Tomate (-3,84%), arroz (-1,22%) e cebola (-3,95%) também apresentaram preços em queda.

Nos produtos não alimentícios, a variação foi de 0,41% em novembro, a mesma de outubro, embora a maioria dos grupos de produtos e serviços pesquisados tenha apresentado alta de um mês para o outro. A variação do grupo de transporte foi bem mais reduzida (0,13%), destacando-se a queda nas passagens aéreas (-1,26%) e no seguro voluntário para veículos (-7,37%), além da redução no ritmo de crescimento de preços dos combustíveis (0,95%). O etanol desacelerou para 2,97%, derrubando o preço da a gasolina em 0,81%.

Em contraposição à queda destes dois grupos, os demais subiram. Aluguel (1,05%), condomínio (0,88%) e energia elétrica(0,48%) foram responsáveis pelo aumento das despesas com habitação (0,57%). No grupo de despesas pessoais(0,74%), a pressão foi exercida pelos salários dos empregados domésticos (1,34%), que vêm se mantendo em alta. Destacaram-se, também, os serviços de costura (1,75%), manicure (1,14%) e cabeleireiro (0,82%).

INPC – O IBGE também divulgou a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC do mês de novembro, que fechou em 1,03%. Com o resultado de novembro o acumulado do ano ficou em 5,83%, acima da taxa de 3,86% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 6,08. Em novembro de 2009, o INPC havia ficado em 0,37%.

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