IGP-M acelera com altas de alimentos e vestuário
Índice Geral de Preços-Mercado da FGV – indicador que é referência para os alugueis – subiu 0,71% na 2ª prévia de abril, ante elevação de 0,35% no mesmo período de março
A continuada alta nos preços dos alimentos, no atacado, e a aceleração dos reajustes em vestuário, no varejo, puxaram o índice para cima
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) – indicador que é referência para os reajustes dos alugueis – subiu 0,71% na segunda prévia de abril, ante elevação de 0,35% no mesmo período de março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. A continuada alta nos preços dos alimentos, no atacado, e a aceleração dos reajustes em vestuário, no varejo, puxaram o índice para cima.
Dentre os subíndices que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-Mercado (IPA-M) teve aumento de 0,77% na segunda prévia de abril, ante inflação de 0,32% em igual período de março.
O grupo ‘bens finais’ mostrou acréscimo de 0,68%, ante um ganho de 0,25% na segunda prévia de março. Nesse grupo destacou-se o item alimentos processados, cuja taxa atingiu 1,34%, ante deflação de 0,43% anteriormente.
No segmento ‘bens Intermediários’, houve elevação de 0,86%, contra alta de 0,54% na segunda apuração do mês passado. A principal contribuição para o avanço da taxa neste segmento partiu do subgrupo ‘materiais e componentes para a manufatura’, cuja elevação dos preços atingiu 0,96%, ante 0,77%.
O índice de matérias-primas brutas subiu 0,76%, após alta de 0,12% no mesmo período de março. Entre os itens que mais influenciaram o movimento destacaram-se soja em grão (4,34% para 9,90%), minério de ferro (-0,73%para 0,66%) e café em grão (-8,04% para -6,14%).
Varejo – Já o Índice de Preços ao Consumidor-Mercado (IPC-M) avançou 0,52%, contra incremento de 0,43% no mesmo período do mês anterior. A principal contribuição para a variação de preços do varejo veio do grupo Vestuário, que registrou alta de 0,96%, ante 0,18% na segunda prévia de março.
Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras seis classes de despesa: alimentação (0,35% para 0,48 %), transportes (0,21% para 0,37%), despesas diversas (0,06% para 1,19%), saúde e cuidados pessoais (0,52 % para 0,71 %), comunicação (-0,05% para 0,07%) e educação, leitura e recreação (0,31% para 0,32%).
Apenas o grupo habitação registrou decréscimo em sua taxa de variação, ao registrar alta de 0,55% após inflação de 0,88% na segunda prévia de março.
O Índice Nacional de Custo da Construção-Mercado (INCC-M) registrou elevação de 0,82%, frente a um acréscimo de 0,29% na segunda apuração do mês anterior. Entre os subgrupos do INCC-M, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou aumento de 0,51%, após acréscimo de 0,50% no segundo levantamento de março. O custo da mão de obra subiu 1,13% na segunda prévia de abril, após elevação de 0,09%.
(com Reuters)
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