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Hyundai estuda novas fábricas no exterior. E o Brasil é candidato

Presidente do Conselho da montadora sul-coreana afirma que possibilidade existe, ainda que não por ora. Para analista, Brasil e EUA são destinos prováveis

Por Da Redação
3 Maio 2013, 08h27

Diante da queda nas vendas na Europa e Estados Unidos, provocada pela saturação da capacidade de produção, a montadora sul-coreana Hyundai estuda abrir fábricas no exterior: e o Brasil surge como candidato a abrigar uma delas – a segunda em território nacional. Em setembro do ano passado, a empresa inaugurou no país sua primeira fábrica, em Piracicaba, no interior de São Paulo.

O presidente do Conselho da Hyundai Motor, Chung Mong-koo, que até agora descartava uma grande expansão de capacidade, disse a jornalistas na quinta-feira que a empresa “irá observar se há oportunidades” para expandir a produção no exterior, afirmou o porta-voz da empresa Raphael Choi. “Estamos considerando internamente construir fábricas no exterior, mas não temos nenhum plano para fazê-lo agora”, disse Choi.

As ações da Hyundai Motor e da sua filial Kia Motors subiram mais de 2% nesta sexta-feira, depois que a imprensa local noticiou os comentários de Chung. A Hyundai e a Kia juntas formam a quinta maior montadora do mundo. “Há grandes chances de que a Hyundai construa novas montadoras, possivelmente nos Estados Unidos ou no Brasil”, disse o analista da Hyundai Securities, Chae Hee-Geun. “Isso poderia acontecer em um futuro próximo. Não é importante se é Hyundai ou Kia, porque podem compartilhar fábricas como já fazem nos Estados Unidos, Europa e Rússia”, acrescentou.

Chung desacelerou a expansão da capacidade da Hyundai depois da crise de recall da Toyota Motor, entre 2009 e 2010, que foi, em parte, resultado de seu agressivo crescimento de produção. A empresa, no entanto, está lutando contra a queda na participação do mercado, afetada por restrições de capacidade e aumento da concorrência. Conflitos trabalhistas domésticos e a valorização da moeda local poderiam levar a empresa a produzir mais no exterior, disseram analistas.

(Com agência Reuters)

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