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Grécia privatizará mais em troca de suavização de medidas de austeridade

País também está estudando fusão de seus organismos públicos e menor burocratização para investimentos estrangeiros

Por Da Redação
3 jul 2012, 09h47

O governo grego quer ampliar e acelerar o processo de privatizações em troca da suavização das medidas de austeridade impostas pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) ao país, informou nesta terça-feira a imprensa local.

Os principais jornais do país afirmam que a decisão foi tomada pelo primeiro-ministro, Antonis Samaras, e seus parceiros de governo em reunião realizada na segunda-feira para debater a ampliação dos prazos de aplicação dos cortes exigidos em troca da ajuda financeira.

O vice-ministro de Desenvolvimento, Notis Mitarakis, afirmou em conferência em Atenas que as prioridades são tornar mais eficiente o setor público e acelerar o processo de privatizações. O governo também estuda a fusão de organismos públicos para reduzir despesas e simplificar os trâmites burocráticos para facilitar o investimento internacional, medida reivindicada pela UE há anos. “Nunca demos as boas-vindas aos investidores, pelo contrário, e isto tem que mudar”, acrescentou Mitarakis.

Horst Reichenbach, chefe do grupo de trabalho da Comissão Europeia encarregado de assessorar o governo grego na aplicação dos cortes considerou que as privatizações são “de grande importância para o futuro da economia” do país. O governo da Grécia pretende privatizar o aeroporto de Atenas, a Companhia Pública de Gás, a Loteria, e especialmente a companhia de ferrovias (OUSE).

No ano passado, a troika definiu como objetivo a entrada de 50 bilhões de euros por meio das privatizações até dezembro de 2015, mas devido às condições do mercado, diminuiu esse valor para 19 bilhões de euros. Segundo dados oficiais, em 2011 foram arrecadados 1,8 bilhão de euros com as privatizações, e em 2012 a expectativa é de se conseguir três bilhões de euros.

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Crescimento – Para este ano, a Grécia espera queda ainda maior do que o esperado do Produto Interno Bruto. Segundo um estudo do centro de planejamento e pesquisa econômica, KEPE, o Banco da Grécia espera queda de 6,7% do Produto Interno Bruto (PIB), e não de 4,5%, como foi previsto há dois meses.

“A situação da economia continua sendo crucial e difícil. Segundo um estudo do KEPE, a recessão no primeiro trimestre subiu a 6,5% do PIB, no terceiro trimestre será de 9,1% e no total do ano chegará a 6,7%”, disse o vice-ministro das Finanças, Christos Staikouras.

(Com agência EFE e France-Presse)

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