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Governo pode voltar a cobrar Cide sobre a gasolina, diz Mantega

Apesar de lamentar a perda de receita com a alíquota zerada - em torno de R$ 10 bilhões - o ministro disse que o controle da inflação, no momento, é prioridade

Por Da Redação
2 dez 2013, 16h12

O governo pode voltar a cobrar a Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis para melhorar suas receitas mas, no contexto atual, a prioridade é a inflação, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta segunda-feira. “Se eu fizer uma pesquisa, acho que inflação será prioridade máxima. Ninguém quer deixar a inflação voltar”, acrescentou o ministro, ao participar da evento em São Paulo.

“Poderemos no momento oportuno voltar com a Cide. Para mim, é um grande sacrifício tirá-la”, disse Mantega, informando que a receita gerada pelo tributo é superior a 10 bilhões de reais.

“Acho que temos condições de recolocar a Cide. Não agora, evidentemente, mas a inflação dá sinais de ficar mais bem comportada. Vamos ver no próximo ano e, quando conseguirmos reconstituir a Cide, ficaremos todos felizes”, afirmou Mantega.

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Mantega projeta que nos próximos dez anos a inflação pode ter média de 4%, mas que isso dependerá da evolução do investimento e da produtividade.

Atualmente, a alíquota da Cide sobre os combustíveis está zerada e, em outros momentos, foi usada para segurar o repasse do aumento de preços para o consumidor final. Depois de muita expectativa, a Petrobras, da qual Mantega é presidente do conselho de Administração, anunciou na noite de sexta-feira o reajuste de 4% no preço da gasolina nas refinarias e de 8% no diesel.

(com agência Reuters)

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