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Governo libera mais R$ 30 bilhões ao BNDES

Medida Provisória autoriza mais um aporte para banco de investimento, contrariando intenção da atual equipe econômica de reduzir dívida pública

Por Da Redação
3 dez 2014, 12h26

O governo liberou mais 30 bilhões de reais ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesta quarta-feira, novo aporte que vai impactar a dívida pública no momento em que a nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff (PT) já sinalizou mais rigor fiscal. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou que esse montante servirá para dar suporte à demanda por empréstimos, como bens de capital, do banco de fomento.

“A demanda para compra de máquinas, equipamentos, caminhões, ônibus e tratores, isso é para este ano. No próximo ano certamente será menor”, afirmou a jornalistas.

O governo editou Medida Provisória (MP), publicada no Diário Oficial, aprovando o crédito de 30 bilhões de reais ao BNDES e que, para isso, o Tesouro pode emitir títulos da dívida pública. A MP também autoriza o uso do superávit financeiro das fontes de recursos existentes no Tesouro Nacional à cobertura de despesas primárias obrigatórias.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que o novo aporte atende a necessidade deste ano e de parte do ano que vem. Segundo Coutinho, o BNDES fará revisão de sua política operacional para se sintonizar com prioridades do governo federal, que vem sinalizando maior rigor fiscal com as contas públicas.

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O Tesouro já havia emitido, em junho, títulos públicos para injetar outros 30 bilhões de reais no BNDES. Com isso, no ano, o aporte ao banco de fomento chegará a 60 bilhões de reais, interrompendo a trajetória de queda das injeções feitas ano a ano.

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Em 2009, elas foram de 100 bilhões de reais e, em 2010, 80 bilhões de reais. Em 2011 e em 2012, os volumes baixaram para 55 e 45 bilhões de reais, respectivamente, e, em 2013, somaram 39 bilhões de reais.

Na semana passada, a nova equipe econômica, encabeçada por Joaquim Levy, indicado para o Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e Alexandre Tombini no BC, informou que buscaria reduzir a dívida bruta do país. Isso ocorreria, segundo Levy, “desde que não haja ampliação do estoque de transferências do Tesouro Nacional para as instituições financeiras”. A nova equipe econômica está trabalhando em conjunto com o atuais ministros para preparar medidas de rigor fiscal.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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