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FMI alerta G20 sobre riscos crescentes de desaceleração da economia global

Fundo revelou sua preocupação em texto publicado dias antes da reunião das maiores economias do mundo, que começa na sexta-feira na Turquia

Por Da Redação
2 set 2015, 22h35

Os riscos de desaceleração da economia global têm aumentado e uma combinação de ameaças, incluindo um crescimento mais lento na China e uma forte inconstância dos mercados, poderiam levar à redução severa das perspectivas econômicas, alertou o Fundo Monetário Internacional nesta quarta-feira.

Uma nota preparada por uma equipe do FMI para uma reunião de autoridades de Finanças do G20, grupo formado pelas principais economias do mundo, descreve um coquetel de riscos potencialmente perigosos. A lista vai da valorização do dólar em relação às moedas de mercados emergentes à queda dos preços das commodities e fluxos de capital mais fracos.

“Os riscos se inclinam para o lado negativo, e uma materialização simultânea de alguns desses riscos implicaria uma perspectiva muito mais fraca”, afirmou a nota, preparada para a reunião do G20 que ocorrerá em Ancara, na Turquia, entre sexta-feira e sábado.

Em julho, o FMI reduziu para 3,3% sua projeção de crescimento global para 2015 e previu que o crescimento vai se desacelerar para 6,8% na China. A desvalorização da moeda chinesa, o yuan, e as preocupações com a economia do país têm provocado turbulência nos mercados financeiros.

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A equipe do FMI afirmou que a China precisa manter as reformas para liberalizar sua economia, apesar das oscilações dos mercados. “As recentes correções do mercado de ações não devem desencorajar as autoridades a continuar com as reformas para dar aos mecanismos de mercado um papel mais decisivo na economia, eliminar as distorções e fortalecer as instituições”, disse a nota.

A necessidade de políticas para impulsionar o crescimento entre as nações do G20 se tornou mais urgente nos últimos seis meses, e uma política monetária mais acomodatícia nas economias avançadas é “essencial”, de acordo com a nota, que destacou a necessidade de reformas estruturais para aumentar a produção e a produtividade potenciais.

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(Com Reuters)

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