Fabricante de genéricos Actavis comprará Forest por US$ 25 bilhões
Actavis espera que acordo resulte em um aumento de dois dígitos porcentuais no lucro da empresa nos próximos anos
A fabricante de remédios genéricos Actavis informou, nesta terça-feira, que comprará a Forest Laboratories por cerca de 25 bilhões de dólares em dinheiro e ações, ampliando seu portfólio de especialidades para doenças neurológicas e outros problemas de saúde. O acordo proporciona um grande retorno para o investidor ativista Carl Icahn, o segundo maior acionista da Forest Labs, que travou duas batalhas e ameaçou uma terceira para mudar a liderança e a estratégia da empresa.
A Actavis vai pagar o equivalente a 89,48 dólares por ação, o que representa um prêmio de 25% sobre o preço de fechamento do papel da Forest na sexta-feira passada. A oferta compreende 26,04 dólares em dinheiro e 0,3306 dólares por ação da Actavis por cada ação da Forest. As ações da Actavis subiam quase 7%, à medida que investidores apoiavam seu plano de adquirir farmacêuticas especializadas para impulsionar os lucros e as vendas, enquanto que as ações da Forest disparavam quase 30%, para acima de 92 dólares.
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“Essa é uma grande vitória para todos os acionistas da Forest Labs e ainda outra validação da filosofia de investimento ativista em geral”, disse Icahn, que detém 11,32% de participação na Forest, em comunicado. Desde o fechamento do mercado na sexta-feira, o valor da participação de Icahn na Forest aumentou em mais de 641 milhões de dólares. A Actavis, por sua vez, espera que o acordo resulte em aumento de dois dígitos porcentuais em seu lucro nos anos de 2015 e 2016, incluindo cerca de 1 bilhão de dólares em econômicas operacionais e fiscais.
A Forest apresenta diversos métodos de tratamentos de distúrbios do sistema nervoso central, problemas do aparelho digestivo e saúde feminina. Apesar de enfrentar o vencimento de patentes de uma série de grandes remédios, incluindo o Namenda para tratamento de Alzheimer, a empresa também possuiu um portfólio avançado de novas terapias experimentais para doenças infecciosas, doenças pulmonares e esquizofrenia.
(com agência Reuters)