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Expansão do setor de serviços desacelera em outubro

O indicador manteve-se acima da marca de 50, indicando expansão, mas ficou abaixo dos 52,8 vistos em setembro

Por Da Redação
6 nov 2012, 11h31

O setor de serviços do Brasil mostrou expansão em outubro pelo segundo mês seguido diante de uma demanda mais forte, mas a um ritmo mais fraco do que no mês anterior, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Instituto Markit divulgada nesta terça-feira.

O indicador manteve-se acima da marca de 50 ao registrar em outubro 50,4 – patamar acima de 50 mostra expansão e abaixo, contração. A leitura, entretanto, ficou abaixo dos 52,8 vistos em setembro, quando o setor voltou a registrar crescimento pela primeira vez em três meses.

De acordo com o Markit, as evidências sugerem que o total de novos negócios se expandiu em linha com o fortalecimento da demanda, embora o crescimento tenha sido apenas modesto. Quase 14% dos entrevistados relataram uma produção mais alta, contra 13% citando que esta foi mais baixa.

Empresas disseram que condições econômicas melhores contribuíram para uma atividade de negócios mais elevada.

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Em meio a esse cenário, a força de trabalho nas empresas de serviços brasileiras aumentou pelo segundo mês seguido em outubro, com cerca de 6% das empresas declarando que aumentaram o nível de pessoal por conta da demanda mais elevada e de planos de expansão de negócios. Apesar do aumento, o Markit ressaltou que a taxa de criação de emprego foi “modesta”, ficando inalterada em relação a setembro.

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Os entrevistados citaram que os custos de compra subiram juntamente com a inflação em geral e com os custos mais elevados dos aluguéis. Assim, os preços cobrados subiram no ritmo mais rápido em cinco meses. Com quase 6% dos entrevistados relatando aumento nos preços cobrados, essa sequência inflacionária chegou a 35 meses.

O otimismo dos fornecedores de serviços, por sua vez, atingiu recorde de alta de seis meses. De acordo com o Markit, a perspectiva é de que a produção aumente em sintonia com expectativas de crescimento da demanda e com a confirmação de novos projetos. Alguns ainda citaram que o período pós-eleitoral deve sustentar o crescimento da produção.

O resultado das empresas de serviços soma-se ao da indústria para mostrar que o setor privado brasileiro teve uma melhora em outubro, com volume mais elevado de novos trabalhos, embora em ritmo modesto. Assim, o índice PMI composto do Markit, que avalia tanto serviços quanto indústria, chegou a 50,7 em outubro, ante 52,2 em setembro.

O PMI do setor industrial já havia indicado a primeira expansão desde março ao chegar a 50,2 em outubro, ante 49,8 em setembro.

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(com Reuters)

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