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Executivo da Air France sai de reunião sobre demissões com a camisa rasgada

Trabalhadores revoltados com o plano de demissões da companhia aérea agrediram o diretor de recursos humanos da empresa, Xavier Broseta, que abandonou o prédio escoltado por seguranças

Por Da Redação
5 out 2015, 11h28

Dois altos executivos da companhia aérea Air France precisaram sair correndo e escoltados da sede da companhia nesta segunda-feira. A empresa passa por um processo de reestruturação que prevê demitir 2.900 postos de trabalho entre 2016 e 2017. O presidente da Air France, Frederic Gagey, e o diretor de recursos humanos, Xavier Broseta, participavam de uma reunião da diretoria na sede da empresa que anunciava o plano de cortes, quando um grupo de trabalhadores invadiu o prédio e saiu ao encalço dos dois executivos.

Para escapar do local, Broseta teve que pular uma grade com o auxílio dos seguranças, e chegou a ser agredido pelos trabalhadores mais exaltados. Ele teve o paletó e a camisa rasgados. Segundo o jornal francês Le Monde, a Air France condenou as ações e vai entrar com uma queixa por “violência agravada”.

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Diante da crescente concorrência no setor aéreo do país, a Air France formatou um plano de aumento de produtividade, que estava sendo discutido com os sindicatos. Na semana passada, no entanto, a companhia deu as negociações por encerradas e acusou os representantes dos pilotos de não quererem ceder – eles não aceitavam fazer mais horas de voo pelo mesmo salário. Por isso, lançou um plano alternativo de redução da atividade que passa, pela primera vez em sua história, por eliminação de vagas de trabalho.

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Segundo o cálculo dos sindicatos, a empresa pretende demitir nos próximos dois anos 300 pilotos, 700 aeromoças e 1.900 membros das equipes em terra, o que representa 4,5% dos seus 64.000 trabalhadores.

Cinco conexões de longa distância serão encerradas e 14 aviões da frota vendidos, além da reestruturação de algumas de suas rotas. O governo francês, que tem 17,6% das ações da companhia, apoia os planos da direção, mas por meio de ministros pediu que as negociações fossem retomadas e que os pilotos façam concessões.

(Com agências)

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