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Ex-OGX prevê pico de 30 mil barris para Tubarão Martelo

Petroleira de Eike Batista garante que quatro dos sete poços previstos estarão em funcionamento em 2014; Tubarão Azul volta ao radar da empresa

Por Da Redação
17 dez 2013, 17h33

A produção de petróleo da Óleo e Gás, novo nome da petroleira OGX, no campo de Tubarão Martelo, o único em operação da empresa de Eike Batista, atingirá um pico de 30 mil barris diários quando todos os poços previstos estiverem conectados à plataforma. Quatro dos sete poços previstos pela companhia para alimentar a produção do campo localizado na Bacia de Campos estarão produzindo até maio do próximo ano, com dois já em operação, afirmou nesta terça-feira o diretor-presidente da petroleira, Paulo Narcélio, durante evento com investidores na sede da companhia.

A endividada companhia, em processo de recuperação judicial, tem evitado divulgar estimativas de volumes e prazos de produção de petróleo. Nesta linha, tanto o CEO como outros executivos presentes ao evento se recusaram a informar quanto o campo está produzindo atualmente, bem como projeções de quando estimam alcançar o pico de produção. “Vamos evitar dar previsão de produção. Vamos esperar o campo de Tubarão Martelo estabilizá-la”, afirmou o executivo da companhia, castigada pelo mercado este ano após não cumprir promessas feitas no passado.

A empresa informou no dia 6 de dezembro que começou a produzir em Tubarão Martelo, a partir de um poço. No dia 9, comunicou ao mercado a entrada em operação do segundo poço. A área é uma das poucas apostas de sobrevivência da empresa neste momento. Para dar continuidade ao processo de aumento da produção, investimentos no terceiro e quarto poços já estão garantidos, disse o CEO.

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O terceiro poço deverá produzir em abril, e o quarto está previsto para maio, disse o gerente de reservatórios da empresa, Armando de Almeida Ferreira, durante um encontro com investidores e analistas no Rio de Janeiro. Ele disse ainda que a empresa já furou seis poços dos sete que deverão produzir no campo.

Receita grande – O diretor-presidente da petroleira afirmou que a sobrevivência da operação do campo de Tubarão Martelo, a partir da plataforma OSX3, da empresa irmã OSX, que também está em processo de recuperação judicial, poderá ser garantida a partir da receita de petróleo. “Previsões de retorno de caixa já existem”, afirmou, acrescentando que o aluguel da plataforma, com vencimento em janeiro, será honrado.

No começo de julho, a OGX anunciou a desistência de investir em alguns campos na Bacia de Campos antes considerados promissores. Desde então, Tubarão Martelo é apontado como o principal ativo da companhia.

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Recentemente, a empresa afirmou que estuda retomar a produção do campo de Tubarão Azul, após a ANP se posicionar contrária à interrupção das operações. Foi justamente o comunicado sobre o fim da exploração desse campo que deu início à derrocada da empresa. Indagado sobre a mudança de avaliação da petroleira em relação ao local, de inviável para viável economicamente, o presidente da companhia disse que isso dependerá da redução de custos, mais especificamente do custo do aluguel da plataforma.

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(com agência Reuters)

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