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Repsol quer indenização de US$ 10 bi da Argentina

Antonio Brufau acusou o governo de Cristina Kirchner de usar a expropriação da YPF para 'tapar a crise social e econômica' enfrentada pela Argentina

Por Da Redação
17 abr 2012, 11h04

A presidência da Repsol reagiu, nesta terça-feira, à decisão do governo argentino de expropriar de forma arbitária 51% da YPF, a filial do conglomerado no país. O chefe do grupo, Antonio Brufau, disse que a ação é uma tentativa de Cristina Kirchner de enconder a crise social e econômica por que passa a Argentina. E afirmou que a petroleira exigirá uma indenização de 10 bilhões de dólares do governo argentino.

“Ao levantar a bandeira da expropriação e buscar um responsável na YPF esconde a realidade”, afirmou Brufau. Para ele, a descoberta de petróleo no campo de Vaca Muerta é, sem dúvida, a causa da nacionalização da companhia, assim como o insustentável modelo energético de subsídios da Argentina que leva a um “consumo descontrolado de gás e a faturas impossíveis de pagar”, afirmou. A Repsol pedirá em arbitragem internacional uma compensação de mais de 10 bilhões de dólares – segundo os cálculos da empresa, esse é o montante equivalente aos 57,4% de sua participação na YPF. “Esses atos não ficarão impunes”, disse Brufau.

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Histórico – Comprada em 1999 pela Repsol, a YPF foi a grande aposta da empresa espanhola para alavancar seu processo de internacionalização. À época, a Repsol pagou 13,4 bilhões de euros pela YPF.

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Hoje a YPF é responsável por metade da produção de petróleo da Repsol (530.000 barris por dia), possui pouco menos da metade de suas reservas totais (cerca de 1 bilhão de barris de um total de 2,1 bilhões) e contribui com um terço do lucro bruto (1,23 bilhão de euros).

Segundo dados do El País, a YPF já investiu 11 bilhões de euros na Argentina e triplicou a quantidade de dividendos pagos pela empresa.

Hoje, a composição acionária da YPF está distribuída da seguinte maneira: 58,23% da Repsol, 25,46% do Grupo Petersen, 16,3% de capital flutuante na Bolsa e apenas 0,01% do governo argentino

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(Com agência France-Presse)

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