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TIM pode ser alvo do bilionário Carlos Slim, diz Bloomberg

Dados da empresa do investidor mexicano, a América Móvil SAB, mostram que há caixa suficiente para apostar mais na América Latina

Por Da Redação
22 out 2013, 18h18

Após a tentativa fracassada de adquirir a holondesa KPN, analistas ouvidos pela Bloomberg acreditam que a América Móvil SAB (AMX), do bilionário Carlos Slim, poderia investir no Brasil – mais especificamente na TIM. A América Móvil (AMX) já é controladora da Claro, Embratel, Net Serviços e Star One no país.

De acordo com os analistas, os cofres de Slim lhe dão flexibilidade para buscar ativos alternativos no setor de telecomunicações. Entre as boas oportunidades há a aquisição da TIM, operadora italiana e segunda maior empresas de telefonia móvel do Brasil.

Depois de a Telefónica anunciar, no fim de setembro, um ambicioso plano para tomar o controle da Telecom Italia nos próximos anos, o futuro da TIM, controlada pela italiana, é incerto. Especialistas do setor acreditam que a única saída para os órgãos antitrustes permitirem o acordo seria a venda da operadora de telefonia celular, uma vez que a Telefónica é controladora da Vivo no Brasil.

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Considerando que Slim e a Telefónica já são donos de duas das maiores operadoras de telefonia celular do Brasil, dificilmente seria aprovada uma aquisição da totalidade da TIM por parte de um deles. Assim, Kevin Smithen, analista da Macquarie Group Ltd em Nova York, e Borja Mijangos, analista de Interdin Bolsa em Madrid, acreditam em uma possível divisão da TIM em três para ser adquirida pelas companhias hoje presentes no país: Vivo (Telefónica), Claro (AMX) e Oi (Portugal Telecom).

“Ele está guardando dinheiro para a TIM Brasil”, disse Smithen. “Não era óbvio para nós ou para o mercado seis meses atrás que havia algo mais na América Latina que a América Móvil poderia comprar. Esse agora aparenta ser um alvo que surge no mercado. A lógica estratégica dessa transação faz muito mais sentido do que a expansão na Europa”.

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Caixa – Mesmo se tivesse realizado a oferta pública de compra de 100% das ações da KPN, a empresa de Slim ainda estaria, segundo a Bloomberg, em uma posição confortável de caixa. Nos últimos oito trimestres, a companhia mantém uma média de 2,83 bilhões de dólares de fluxo de caixa. Apenas a Petrobras e a mineradora Vale normalmente geram mais fluxo de caixa que a América Móvil, mostram os dados.

Segundo números compilados pela Bloomberg, a operadora de telefonia celular de Slim, a América Móvil SAB, gerou mais dinheiro que 99% das empresas latino-americanas em cada um dos quatro trimestres até junho.

Frustração – Slim desistiu na semana passada da oferta hostil para comprar a totalidade da holandesa KPN, depois que a fundação da companhia de telecomunicação bloqueou sua oferta de 7,2 bilhões de euros (cerca de 9,52 bilhões de dólares).

O anúncio frustrou os planos da empresa de aumentar sua atuação fora da América Latina. Em 2012 ela adquiriu fatias da KPN e da Telekom Austria. Ainda não se sabe se a companhia manterá ou venderá os 30% da KPN que detém.

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