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Eike Batista pode perder controle do grupo EBX, diz NYT

Segundo a publicação, com a queda no mercado de ações do Brasil e no valor do real em meio aos protestos que tomaram conta do país, os bilhões de Eike estão "evaporando"

Por Da Redação
24 jun 2013, 14h19

Uma reportagem do The New York Times sobre a ascensão e a queda de Eike Batista alerta para a possibilidade de o bilionário acabar perdendo o controle do seu “decrescente império” e destaca que seus credores estão cada vez mais aflitos. Segundo a publicação, com a queda no mercado de ações do Brasil e no valor do real em meio aos protestos que tomaram conta do país, os bilhões de Eike estão “evaporando”.

O NYT lembra que, em 2010, ano em que a economia brasileira cresceu 7,5%, o empresário disse ao jornalista norte-americano Charlie Rose que sua fortuna chegaria a 100 bilhões de dólares, o que o tornaria o homem mais rico do mundo. No entanto, após atingir o pico de 34,5 bilhões de dólares em março de 2012, a fortuna de Eike agora é avaliada em 4,8 bilhões de dólares.

Se as empresas de Eike Batista continuarem perdendo valor, analistas dizem que seus credores, que incluem alguns dos maiores bancos do Brasil, poderão forçar o empresário a fazer uma reestruturação, o que pode resultar na perda do controle das empresas.

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A reportagem liga a queda de Eike à “reversão da sorte” do Brasil. “Após anos de expansão econômica, a nação sul-americana começou a engasgar. A inflação se tornou uma grande preocupação. O índice do mercado de ações recuou cerca de 23% este ano, mais do que em qualquer outro grande país”, diz o texto, lembrando ainda que a agência de classificação de risco Standard & Poor’s cortou recentemente sua perspectiva para o rating do país para negativa, citando fraco crescimento e o enfraquecimento das finanças.

O jornal destaca ainda que nenhuma das seis companhias de capital aberto do Grupo EBX é lucrativa e que os investidores vêm vendendo suas ações, decepcionados com as projeções ruins, o descumprimento de metas e o alto nível de dívida das empresas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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