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Dólar interrompe sequência de quatro altas e cai a R$ 3,14

Operadores aproveitaram discurso de Nelson Barbosa para vender dólares, após moeda acumular alta de quase 5% na semana

Por Da Redação
27 Maio 2015, 13h19

O dólar terminou em queda nesta quarta-feira, após ter operado em alta durante grande parte da sessão, acompanhando o movimento externo e reagindo a declarações do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, defendendo as medidas de ajuste fiscal no Brasil. No fim da dessão, a moeda terminou em baixa de 0,15%, a 3,1452 reais na venda, após acumular alta de quase 5% nas últimas quatro sessões. Na máxima, atingiu 3,18 reais, maior cotação desde 31 de março. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 904 milhões de dólares.

Operadores afirmaram não ver grandes novidades no discurso de Barbosa, mas aproveitaram a ocasião para corrigir excessos após a moeda acumular alta de quase 5% nas últimas quatro sessões. No entanto, preocupações com os entraves na implementação do ajuste fiscal persistem. Especulações no mercado sobre possíveis atritos entre Levy e Barbosa sobre esse tema têm gerado apreensão, mesmo após a presidente Dilma Rousseff negar a existência de conflitos entre os dois.

O operador Luciano Copi, da corretora Correparti, afirmou, em nota, a clientes que o governo se encontra “entre a cruz e a espada” e ressaltou que, mesmo após a aprovação da Medida Provisória 665 no Congresso na véspera, “muita água vai passar ainda por baixo dessa ponte”.

O dólar abriu o dia em alta no exterior, ainda reagindo a expectativas de que os juros comecem a subir neste ano nos Estados Unidos e a preocupações com a crise envolvendo a dívida grega. “Talvez junho esteja descartado, mas acredito que o mercado está mais e mais confortável com a ideia de que os juros vão subir ainda neste ano”, afirmou o estrategista Neil Mellor, do Bank of New York Mellon.

No entanto, o dólar reduziu os ganhos na parte da tarde e passou a recuar em relação a outras moedas, como o euro. O alívio veio após a Grécia afirmar que começou a esboçar um acordo com seus credores e perdurou mesmo após autoridades da zona do euro negarem a informação.

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(Com Estadão Conteúdo)

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