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Desemprego sobe para 7,4% no trimestre até fevereiro, segundo a Pnad Contínua

Mais abrangente, indicador deve substituir a Pesquisa Mensal de Emprego, que apontou em janeiro 5,9% de desocupação no país

Por Da Redação
9 abr 2015, 09h22

O indicador de desocupação medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua subiu de 6,5% no trimestre encerrado em novembro de 2014 para 7,4% entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o desemprego também está maior este ano do que no mesmo período do ano passado, quando registrou no trimestre até fevereiro de 2014 uma taxa de 6,8%.

A Pnad Contínua utiliza uma metodologia de cálculo e abrangência diferente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), cuja taxa de desocupação bateu 5,9% em fevereiro. A ideia é que a Pnad substitua a PME por melhor interpretar o ambiente econômico. A PME leva em consideração dados apurados apenas em seis regiões metropolitanas do país.

Desde o mês passado, a Pnad Contínua está sendo divulgada mensalmente. O cálculo da Pnad é trimestral, ou seja, a pesquisa utiliza informações dos últimos três meses consecutivos.

“Dessa forma, a divulgação dos indicadores de janeiro de 2015 foram calculadas a partir das informações coletadas em novembro/2014, dezembro/2014 e janeiro/2015; os de fevereiro a partir dos dados de dezembro/2014, janeiro/2015 e fevereiro/2015; em março serão consideradas as informações de janeiro/2015, fevereiro/2015 e março/2015, coincidindo, neste caso, com o trimestre convencional da Pnad Contínua trimestral; e assim sucessivamente”, explicou o instituto.

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Ainda segundo a Pnad Contínua, o salário médio é de 1.817 reais, diferente do mostrado pela PME de fevereiro (2.163,20 reais) e acima da pesquisa Pnad de fevereiro do ano anterior (1.798,00 reais). No trimestre encerrado em novembro de 2014, o rendimento médio do trabalhador estava em 1.793,00 pela nova pesquisa.

Desocupação – A Pnad mostrou ainda que, no trimestre encerrado em fevereiro, houve um aumento do número de pessoas sem trabalho, passando de 6,5 milhões no trimestre de setembro a novembro para 7,4 milhões de dezembro a fevereiro. Entre os dois períodos, 950.000 pessoas ficaram desocupadas, alta de 14,7%. Já a população ocupada foi estimada em 92,3 milhões, menor do que o visto no trimestre encerrado em novembro (92,7 milhões).

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