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Poupança tem pior saldo para setembro desde 2005

Depósitos somaram mais de R$ 145 bilhões, enquanto saques totalizaram R$ 143 bilhões

Por Da Redação
6 out 2014, 16h37

Após o saldo minguado de 518,319 milhões de reais em agosto, a caderneta de poupança conseguiu mostrar recuperação ao registrar captação líquida positiva de 1,370 bilhão de reais em setembro, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). Os depósitos somaram 145,095 bilhões de reais, enquanto os saques totalizaram pouco mais de 143,725 bilhões de reais. Mesmo assim, este é terceiro pior resultado do ano e o pior resultado para meses de setembro desde 2005.

Em setembro do ano passado, a captação foi positiva em 6,695 bilhões de reais, o maior valor para o mês da série histórica iniciada em 1995. Já o pior setembro registrado pelo BC foi em 2000, quando o saldo ficou negativo em 1,851 bilhão de reais. O dado do mês passado, divulgado nesta segunda-feira, é o pior para o mês desde 2005, quando ficou negativo em 708 milhões de reais. No ano, a captação líquida da poupança nos nove meses está em 15,531 bilhões de reais.

Por pouco, o saldo da caderneta não ficou negativo este mês. Apenas no último dia de setembro os ingressos foram maiores do que as retiradas de recursos em 3,110 bilhões de reais. Até o dia 29, o resultado revelava que os saques superavam as aplicações em 1,740 bilhão de reais. É comum haver concentração dos investimentos na caderneta no último dia útil de cada mês, com a aplicação das sobras dos poupadores. Vale destacar que setembro costuma ser um mês positivo porque conta com o adiantamento do pagamento do 13º salário a aposentados e pensionistas.

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A aplicação segue como importante investimento entre os brasileiros. Em maio de 2012, houve mudanças nas regras de remuneração da aplicação. Pela nova forma, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). Atualmente, a taxa básica está em 11,00% ao ano. Quando o juro sobe a partir de 8,75% ao ano, passa a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais TR.

(Com Estadão Conteúdo)

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