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Presidente do BNDES diz que crise pode prejudicar a Rio+20

Para Luciano Coutinho, o desafio é mostrar às lideranças internacionais que o desenvolvimento social e ambientalmente sustentável pode ser um dos caminhos para a recuperação da economia mundial

Por Da Redação
11 jun 2012, 12h04

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta segunda-feira, após dar palestra na Conferência Ethos Internacional, em São Paulo, que a crise econômica internacional pode atrapalhar a agenda da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Isso porque, segundo ele, vários países estão obrigados a trabalhar mais focados em resolver seus problemas de desemprego e desorganização fiscal.

Ele acredita que o grande desafio, hoje, é persuadir as lideranças internacionais de que o investimento em desenvolvimento social e ambientalmente sustentável deve ser um eixo para a saída da crise e para a recuperação da economia mundial. “Talvez essa seja a proposta que levaremos para a Rio+20”, disse Coutinho. Ele acrescentou ter esperança de que a conferência das Nações Unidas represente um passo no avanço de uma agenda mais ampla e consistente do desenvolvimento sustentável.

De acordo com o presidente do BNDES, é irrealista pensar que os países em desenvolvimento vão abrir mão de crescimento em nome de restrições ambientais. O que eles precisam, segundo Coutinho, é buscar o avanço sem repetir o padrão de desenvolvimento com alto teor de emissão de carbono. De acordo com Coutinho, é preciso criar um padrão que concilie as alternativas que demandam energia mais eficiente, poupança de energia e desenvolvimento industrial sob processos menos poluentes. A avaliação dele é de que essa é uma tarefa de “grande escala” que não poderá ser empreendida sem engajamento do setor privado e dos governos.

O BNDES, segundo Coutinho, já tem várias linhas de financiamento para este fim. Coutinho lembrou que o governo criou recentemente o Fundo Clima, gerenciado pelo banco, e que tem potencial de alcançar R$ 700 milhões até o fim do ano.

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“É um fundo que irá permitir várias linhas para subsídio de inovação tecnológica e massa crítica para o avanço de padrões sustentáveis em várias áreas. Essa é uma ferramenta muito importante para promover a inovação para a sustentabilidade”, afirmou Coutinho, acrescentando que não há necessidade de incrementar os valores, que já são elevados, mas sim fazer com que se intensifique a operação da linha de financiamento.

(Com Agência Estado)

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