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Vendas no varejo têm pior resultado para julho em 15 anos

Volume de vendas caiu 1% em julho na comparação mensal; segmento sofre com encolhimento da massa salarial, preços mais altos e crédito mais escasso

Por Da Redação
16 set 2015, 09h51

Com o consumo em baixa, o volume de vendas no varejo voltou a cair pelo sexto mês seguido em julho ante junho, desta vez com queda de 1%, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o pior desempenho para meses de julho desde 2000, quando se iniciou a série histórica. Na comparação com igual mês do ano passado, a baixa é ainda maior, de 3,5%. Nessa base de comparação, é o pior resultado para o mês desde 2003, quando chegou a cair 4,4%, e também a segunda queda mais acentuada do ano – em maio, a baixa foi de 4,5%.

No varejo ampliado, que incui concessionárias e vendedoras de peças de veículos e materiais de construção, os números são mais positivos na variação mensal (acréscimo de 0,6%) e piores na anual (queda de 6,8%).

Nos sete primeiros meses do ano, a queda na quantidade de vendas já alcança 2,4% no varejo comum e 6,5% no ampliado. No acumulado dos últimos doze meses, o decréscimo é de 1% e 4,9% na mesma base de comparação.

Segundo o instituto, as vendas no comércios seguem em trajetória de queda por causa do crédito mais restritivo, alta dos preços pressionados pela inflação e do encolhimento da massa salarial do trabalhador. Completa esse quadro a baixa disposição do consumidor em querer comprar num momento de tantas incertezas na economia.

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Setores – De acordo com o IBGE, na série sazonal, foram verificados desempenhos negativos em sete das oito atividades pesquisadas. As maiores foram observadas no varejo de equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (-5,5%); móveis e eletrodomésticos (-1,7%); livros, jornais, revistas e papelaria (-1,3%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosmésticos (-1,1%). O único que não caiu, mas também não cresceu foi o setor de artigos de uso pessoal e doméstico (0%).

Na variação anual, os segmentos de móveis e eletrodomésticos (-12,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,1%); e tecidos, vestuário e calçados (-8,1%) puxam a baixa do setor por ordem de maior incidência sobre o dado.

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