Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Brasil será 5ª maior economia em 2022, prevê consultoria

Ainda segundo pesquisa, em uma década, o grupo das cinco maiores potências econômicas globais não contará com nenhum europeu

Por Da Redação
26 dez 2012, 10h52

O Brasil será a quinta maior economia do mundo em 2022. Pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo britânico Centro de Pesquisas Econômicas e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês) mostra que, além de os brasileiros e outros emergentes avançarem no ranking, todos os grandes países europeus perderão postos nos próximos dez anos. Com isso, em uma década, o grupo das cinco maiores potências econômicas globais não contará com nenhum europeu. Hoje, Alemanha e França estão na lista.

Segundo o estudo, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve saltar em termos nominais e em dólar 92% em uma década, dos 2,282 trilhões de dólares previstos para 2012 para os 4,389 trilhões de dólares esperados para 2022. Com isso, o país deve chegar a 2022 como quinta potência econômica do mundo, ultrapassando Grã-Bretanha, França e Alemanha. A consultoria previu, contudo, que a economia brasileiro perderá o posto de 6ª maior do mundo para a Grã-Bretanha em 2013, mas voltará a posição em 2014.

Leia mais:

Mercado eleva projeções de inflação e reduz PIB de 2013

Depois de fiasco na economia, Dilma quer ‘pibão’ em 2013

Continua após a publicidade

Comissão mista aprova Orçamento de 2013 – prevendo PIB de 4,5%

Pacotes anunciados por Dilma só aumentarão PIB em 2014

O crescimento do Brasil, porém, parece pequeno perto da expectativa de avanço da Índia. O levantamento do CEBR prevê crescimento nominal em dólares de 169% no mesmo período, o que deve fazer o PIB indiano saltar de 1,83 trilhão de dólares para 4,93 trilhões de dólares em dez anos. Com esse desempenho, o parceiro brasileiro no Brics (grupo de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deve ganhar seis posições no ranking e atingir o posto de quarta economia do mundo em 2022.

Nessa mesma base de comparação, o PIB da China vai crescer 136%, o que aproxima cada vez mais o país asiático do primeiro lugar do ranking, que seguirá com os Estados Unidos. Outro emergente, a Rússia, também terá desempenho melhor que o do Brasil, com crescimento nominal previsto de 117% em dez anos, o que deve levar os russos do atual nono posto para o sétimo lugar – muito perto da Alemanha. Assim, os dois países terão tamanhos econômicos muito semelhantes em uma década, o que pode fazer com que o título de maior economia da Europa ocidental saia das mãos dos alemães e passe aos russos.

Continua após a publicidade

Ao contrário da escalada dos emergentes, países europeus devem perder posições importantes nos próximos anos. Segundo a pesquisa, a Alemanha deve cair de 4ª para 6ª potência, a Grã-Bretanha recuará de 6º para 8º lugar, a França passa de 5º para 9º, a Itália cairá de 8º para 13º e a Espanha passará de 13º para 17º na lista das maiores economias.

“Em 2017, o PIB indiano deverá ultrapassar a do Reino Unido, o que fará com que a Índia tenha a maior economia do Commonwealth (comunidade de nações originadas no Império Britânico)”, diz o diretor-executivo do CEBR, Douglas McWilliams.

O responsável pela pesquisa, no entanto, nota que a Grã-Bretanha não ficará alheio a tudo isso e reagirá. “Vamos bater outros países. Como efeito da política fiscal do presidente (francês) François Hollande e as dificuldades do euro, estamos prestes a superar a França em 2013 ou 2014”, diz o executivo inglês, ao reavivar a velha disputa dos dois lados do Canal da Mancha entre britânicos e franceses.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.