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Brasil alcança 6ª posição em ranking de investimento estrangeiro direto

Melhora de posição no ano passado foi favorecida pela pior desempenho de outros países, como Rússia, aponta relatório da ONU

Por Da Redação
24 jun 2015, 22h31

O Brasil subiu da 7ª para a 6ª posição no ranking dos destinos mais atrativos para investimentos estrangeiros diretos (IED), segundo relatório da agência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) divulgado nesta quarta-feira. O avanço ocorreu mesmo com a queda de 2,3% no volume de investimentos, de 64 bilhões de dólares em 2013 para 62 bilhões de dólares em 2014. A melhora de posição no ano passado foi favorecida pela pior desempenho de outros países como Rússia, que despencou do 5º para a 16º lugar.

De acordo com o relatório, no caso do Brasil a aparente estabilidade oculta diferenças importantes. Isso porque investimentos no setor primário caíram 58%, o que foi parcialmente compensado pelo crescimento na manufatura (5%) e nos serviços (18%). O fluxo de IED é considerado um investimento sustentável, já que é, via de regra, voltado à infraestrutura, contrução de fábricas e fusões e aquisições de empresas.

Na análise mundial, a queda foi mais forte, de 16,3% em 2014, para 1,23 trilhão de dólares. Para 2015, a Unctad prevê um crescimento de 11% no volume de IED no mundo, com reconcentração em países desenvolvidos.

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América Latina – A América Latina entrou em um período “sombrio” de investimentos estrangeiros diretos, com uma marcada redução nos fluxos das indústrias extrativistas, indicou o Uctad. A progressão constante dos investimentos entre 2010 e 2013 na América do Sul, na América Central e no Caribe sofreu uma redução brusca ano passado, de 14% em 2014.

O secretário-geral da Unctad, Mukhisa Kituyi, destacou em entrevista coletiva em Genebra que há várias razões que explicam esse comportamento dos investimentos estrangeiros, como a diminuição de 72% nas fusões e aquisições além das fronteiras na América Central e no Caribe. Outra razão essencial para esta diminuição dos investimentos foi a queda nos preços das matérias-primas, o que reduziu a atração das atividades extrativistas na América do Sul.

Todos os grandes receptores de investimentos estrangeiros diretos, com a exceção do Chile, registraram crescimento negativo. O México foi o terceiro maior receptor de investimentos estrangeiros diretos na região, apesar de as entradas terem se reduzido quase à metade (23 bilhões de dólares).

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(Com agência Efe)

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