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BNDES vai gastar R$ 234 milhões para construir novo prédio no centro do Rio

O novo edifício deve abrigar, segundo informou o banco, cerca de 700 funcionários, que atualmente dão expediente em escritórios no edifício Ventura, um complexo comercial de 18 andares alugados pelo banco

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
6 jan 2014, 16h58

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira que prevê um gasto de 234 milhões de reais para construir um novo edifício na Avenida República do Paraguai, em área contígua à sede da estatal, no Centro do Rio de Janeiro. O banco também estima desembolsar 50 milhões de reais em contrapartidas, que serão ainda especificadas pela prefeitura da cidade, com o financiamento de projetos de preservação do patrimônio histórico na região. A previsão é de que o novo prédio tenha 400 vagas de garagem.

O novo edifício deve abrigar, segundo informou o banco, cerca de 700 funcionários, que atualmente dão expediente em escritórios no edifício Ventura, um complexo comercial em que o banco ocupa 18 andares. O gasto atual do BNDES com o aluguel do Ventura é de 6 milhões de reais por mês, de acordo com o superintendente de administração da instituição, Carlos Roberto Haude.

Cerca de 38% do terreno onde será erguido o novo edifício pertencem à Fraternidade Franciscana Secular São Francisco de Assis. O restante da área já é do BNDES. O banco contratou laudos de avaliação da Bolsa de Imóveis do Rio de Janeiro e da empresa Hilco para estimar o valor da área. No acordo, foi considerada uma média das duas avaliações, de 34,611 milhões de reais.

Pelo terreno, o BNDES vai pagar cerca de 4,9 mihões de reais em 24 parcelas para a Fraternidade Franciscana. A irmandade terá 5,46% de participação no futuro prédio, e receberá também aluguel pelo uso de sua parte no edifício.

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Em coletiva na tarde desta segunda-feira, o BNDES justificou o investimento com a necessidade de permitir a reintegração da equipe do banco em um mesmo conjunto arquitetônico. Segundo comunicado distribuído pelo banco, a obra “trará também benefícios à sociedade, apoiando a revitalização do Centro do Rio e o aproveitamento de vazios urbanos”.

Para conseguir liberar a construção na altura necessária para o projeto, a Prefeitura do Rio encaminhou projeto de lei complementar para a Câmara Municipal em 2009 que alterava o limite anterior para a área. A mudança foi aprovada em maio de 2013, permitindo a construção com até 42 metros acima do nível do mar. A nova legislação, no entanto, impede que a construção ultrapasse a cimeira da Igreja de São Francisco, presente na mesma região.

O projeto vai ser colocado em audiência pública no dia 27 de janeiro. Em fevereiro, o banco espera dar início ao concurso para escolher o escritório de arquitetura responsável pelo projeto. Serão 3.400 metros quadrados em cada andar. Vão ser transferidos para o novo prédio o Centro de Informação e Conhecimento, o Centro de Documentação, o Centro de Memória, o Centro de Estudos Rômulo Almeida, o Centro Internacional Celso Furtado e escritórios do edifício Ventura. O BNDES diz que a obra já possui pareceres favoráveis do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade. A previsão é que a obra comece em 2016 e acabe em 2019.

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