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BNDES quer incentivar exportação de serviços

Redução de encargos deixaria empresas de serviços mais competitivas para atuarem no exterior

Por Da Redação
18 ago 2011, 18h05

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prevê a melhora da agenda de financiamentos e de garantias para a exportação de serviços, segundo afirmou o presidente da instituição, Luciano Coutinho, nesta quinta-feira. “Estamos empenhados em promover especialmente a exportação de serviços de engenharia, que o BNDES tem parceira crescente e importante”, disse Coutinho, durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior, Enaex 2011, no Rio de Janeiro.

Para o presidente da instituição, há uma grande concentração de empresas intensivas em trabalho no setor de serviços e a oportunidade de redução de encargos permitiria a elas uma melhor posição competitiva no exterior. Segundo ele, é preciso empreender um esforço muito firme de obtenção de ganho de produtividade, de forma a cobrir o aumento dos custos com a força de trabalho.

“Temos o desafio de acelerar o processo de inovação, de desenvolver nossos potenciais, nossas melhores oportunidades”, ressaltou Coutinho. “É natural que, em uma economia em que o desemprego caiu pela metade nos últimos anos, e isso significa uma saudável pressão sobre o custo salarial, junto com a ascendência de pressão cambial, essas coisas signifiquem custos de trabalho crescentes, se não tivermos ganhos de produtividade em escala muito maior”, avaliou.

Crise – O presidente do BNDES também afirmou que a crise afetará a economia e o comércio exterior brasileiro. “Temos diante de nós períodos de desafios, pois a economia global está ameaçada por uma recessão. Não necessariamente a recessão acontecerá, mas a expectativa, no mínimo, é de que o crescimento econômico das economias desenvolvidas seja menor do que o previsto há algumas semanas”, disse Coutinho.

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Coutinho comentou a revisão de crescimento tanto para os Estados Unidos quanto para a Europa. “Hoje essas expectativas se reduziram para pelo menos 1 ponto porcentual abaixo do que estava previsto. Alguns analistas estimam crescimento de apenas 1% das economias desenvolvidas para o ano que vem”, acrescentou. “Esse cenário afetará a economia brasileira e o comércio exterior brasileiro”.

Segundo ele, a prioridade do governo da presidente Dilma Rousseff para os investimentos no País é o setor de logística. “Ampliar a eficiência da logística brasileira é fundamental para ampliar a eficiência da economia brasileira. Há vários projetos em andamento”, afirmou Coutinho. “Num futuro próximo, estaremos focando e oferecendo através de concessões o setor de aeroportos e o setor aeroportuário. Os gargalos de logística representam oportunidades de investimentos”, disse.

(Com Agência Estado)

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