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BM&FBovespa segue otimismo no exterior e fecha em alta

Bolsa brasileira subiu 2,62% no primeiro pregão do ano. Nos EUA, na Ásia e na Europa, os índices também fecharam em alta expressiva

Por Da Redação
2 jan 2013, 18h15

A BM&FBovespa encerrou com alta firme a primeira sessão do ano, após o acordo aprovado nesta quarta-feira nos Estados Unidos para evitar o abismo fiscal e indicadores bons industriais na China, Europa e Estados Unidos. O Ibovespa, índice de referência da bolsa brasileira, fechou em alta de 2,62%, aos 62 550,10 pontos, depois de atingir máxima de 62 887 pontos (3,17%). O volume financeiro ficou em 7,32 bilhões de reais.

As boas notícias em relação às duas maiores economias do mundo animaram, aliás, todos os mercados. Nos EUA, o Dow Jones fechou em alta de 2,35%, o S&P 500 acumulou ganhos de 2,51% e o Nasdaq avançou 3,06%. Na Europa, o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 2,07% nesta quarta-feira – o melhor desempenho em 20 meses.

O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, subiu 2,9%, para 23 311,98 pontos – no primeiro fechamento acima do nível de 23 000 pontos desde 2 de junho de 2011. O volume negociado totalizou 82,44 bilhões de dólares de Hong Kong (10,64 bilhões de dólares americanos). Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul terminou em sua máxima em nove meses, com o índice Kospi avançando 1,71%, para 2 031,10 pontos.

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Abismo Fiscal – A Câmara dos Representantes (deputados) dos EUA aprovou na madrugada desta quarta-feira, pelo horário de Brasília, o acordo para evitar o abismo fiscal que havia passado pelo Senado na noite de Ano Novo. A Câmara aprovou um projeto de lei que eleva o imposto para quem tem renda acima de 450 mil dólares por ano, estende isenções fiscais para empresas e pessoas físicas e adia por dois meses alguns cortes de gastos públicos previstos.

Analistas acreditam que, ainda que o Congresso americano tenha encontrado uma solução parcial para os problemas orçamentários do país, novas discussões políticas nos EUA devem acontecer nos próximos dois meses, o que pode afetar o sentimento do investidor e provocar elevada volatilidade nos preços das ações.

Dados positivos – Além da solução temporária no abismo fiscal americano, o índice dos gerentes de compras industrial (PMI, na sigla em inglês) na China permaneceu em 50,6 em dezembro (a mesma leitura de novembro), informou na terça-feira a Federação Chinesa de Logística e Compras (CFLP). O dado afastou a perspectiva de maior desaceleração da indústria no último mês do ano na economia chinesa. Na França, na Itália e no Reino Unido, o PMI também subiu em dezembro. Nos EUA, o PMI subiu para 54,0 em dezembro, ante 52,8 em novembro, segundo dados finais da Markit. Já o índice medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, em inglês) subiu para 50,7 em dezembro, de 49,5 em novembro.

De acordo com Pedro Galdi, analista de investimentos da SLW Corretora, o acordo de ajuste fiscal nos EUA e os indicadores industriais positivos animaram os mercados e isso se refletiu diretamente na alta generalizada das commodities. “Por isso nossa bolsa teve alta tão forte”, disse. “Além disso, o mercado aqui está um pouco descolado, atrasado em relação a outras bolsas, e isso pode atrair estrangeiros. Em comparação com a bolsa dos EUA, a Bovespa foi um pouco melhor no ano passado, mas, em relação a outros mercados, o desempenho foi muito ruim.”

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Com a alta das commodities, as duas empresas de maior peso no Ibovespa subiram com força. Vale PNA avançou 4,23%, enquanto a ON teve elevação de 4,30%. Petrobras ON, a preferida dos investidores estrangeiros, fechou com ganho de 1,48% e a PN, de 0,87%.

As siderúrgicas também foram impulsionadas pelo ambiente mais positivo, com algumas encerrando entre as maiores altas do índice. Usiminas ON avançou 7,02% e CSN ON ganhou 6,41%. Gerdau subiu 5,24%, Gerdau Metalúrgica fechou em alta de 3,93% e Usiminas PNA, de 3,52%.

(com Estadão Conteúdo)

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