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Bancos e estaleiros colocarão mais US$ 4 bi na Sete Brasil

Novo acerto prevê o aluguel de 19 sondas, mas apenas 15 delas serão da Sete. Outras 4 são negociadas com Odebrecht e um grupo de investidores japoneses

Por Da Redação
11 jun 2015, 12h15

Petrobras, sócios e credores da Sete Brasil chegaram a um acordo para uma nova injeção de cerca de 4 bilhões de dólares na empresa, parceira da estatal na exploração do pré-sal. O BNDES, que era a âncora financeira do projeto original, ficará de fora do resgate da companhia desta vez, segundo informou o jornal Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira. Após dois meses de negociação, os recursos virão de atuais credores, de estaleiros asiáticos e de bancos de desenvolvimento estrangeiros.

O plano deve ser votado nos próximos dias pelo conselho de administração da estatal e pelas diretorias dos bancos credores. Caso ocorra como planejado, a empresa volta a receber financiamentos no final de outubro. A medida aliviaria a situação financeira da Sete Brasil, que começou a se deteriorar no fim do ano passado, quando seu nome apareceu na Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras.

Após os desdobramentos da investigação o BNDES decidiu não liberar diretamente para a Sete Brasil o financiamento de longo prazo já acertado. Sem o dinheiro, o projeto foi reformulado nos últimos dois meses. A ideia original era que a Sete construísse 29 sondas de perfuração para alugar à Petrobras – que é ao mesmo tempo cliente e sócia da companhia.

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O novo acerto prevê o aluguel de 19 sondas, mas apenas 15 delas serão da Sete. As outras quatro estão sendo negociadas com a Odebrecht e um grupo de investidores japoneses, que teriam financiamento do JBIC, o banco de desenvolvimento do Japão. Das 15 sondas, 2 serão construídos pelo estaleiro Rio Grande e 13 pelo Jurong, da Coreia e pelo Brasfels, de Cingapura. Os dois últimos concordaram em financiar quatro unidades por contra própria, aliviando o caixa da Sete.

Entre as dez sondas que foram canceladas, estão as setes que seriam feitas pelo estaleiro EAS, que rompeu contrato com a Sete em fevereiro, por falta de pagamento.

(Da redação)

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