Bancários de todo o país voltarão ao trabalho nesta terça-feira

Principais capitais aprovaram reajuste salarial de 9%

Por Da Redação
17 out 2011, 19h49

Funcionários do Banco do Brasil retiram adesivos da greve em agência na Avenida Paulista (Diogo Moreira/Futura Press/VEJA)

Depois de 21 dias de greve, os bancários voltarão ao trabalho nesta terça-feira. Assembleias realizadas nesta noite em todo o Brasil decidiam pelo fim da paralisação e retorno imediato ao trabalho. A maioria dos funcionários aceitou a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 9% (1,5% de aumento real mais a inflação de 7,4% no período). A proposta também foi ratificada em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador, entre outras cidades.

De acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, a categoria obteve importantes conquistas, como, por exemplo, aumento real de salário, valorização do piso salarial e da PLR (participação nos lucros), não desconto de dias parados, fim do transporte de numerário e do ranking individual de metas, etc.

Segundo o Contraf-CUT, que participou das negociações, a orientação do comando nacional dos bancários era para que os grevistas aprovassem a proposta. O piso salarial acordado para a função de caixa passa a ser de 1.900 reais, e 1.400 reais para a função de escriturário. Haverá também aumento na Participação de Lucros e Resultados (PLR), com um aumento da parcela adicional de 1.100 reais para 1.400 reais, mais um aumento do teto da parcela de 2.400 reais para 2.800 reais. Além disso, os dias parados não devem ser descontados, os bancários devem ficar proibidos de transportar valores e não poderão mais ser elencados em rankings individuais de desempenho.

(Com Agência Estado)