Após 3ª queda seguida, dólar fecha pregão em R$ 1,70

Divisa americana encerra o pregão desta quarta-feira de Cinzas com declínio de 0,41%, para 1,70 real; ação do BC foi insuficiente para conter a diminuição

Por Da Redação
22 fev 2012, 16h14

O dólar fechou em queda ante o real, pela terceira sessão consecutiva, apesar do ambiente negativo no exterior e de um leilão de compra à vista feito pelo Banco Central – o segundo realizado neste ano. O recuo ficou em linha com a leve baixa registrada pela divisa americana em relação ao euro e foi influenciado pelo fluxo cambial positivo no Brasil.

Nesta sessão reduzida de Quarta-feira de Cinzas, o dólar terminou com baixa de 0,41%, cotado a 1,7060 real no mercado de balcão. Na BM&F, o recuou foi de 0,46%, para 1,7057 real. No mês, a queda acumulada no balcão é de 2,23% e, no ano, de 8,72%.

Com a oferta de moeda superior à demanda, o que foi em parte garantido por ingressos de recursos, o juro do cupom cambial curto diminuiu um pouco mais. No encerramento, a taxa para março de 2012 estava negativa em 1,72%, ante -1% no encerramento na sexta-feira passada.

O clima pesou nesta quarta-feira nos mercados globais em consequência dos dados fracos da zona do euro e do temor dos investidores sobre a dívida da Grécia, que também teve seu rating rebaixado pela agência Fitch, disse o operador José Carlos Amado, da Renascença Corretora.

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Segundo ele, como o fluxo cambial para o Brasil é positivo, o dólar recuou rapidamente ao patamar de 1,70 real, levando o BC a fazer o leilão. A taxa de corte foi de 1,7083 real, mais alta do que o preço à vista do dólar naquele momento. Logo após essa intervenção, a cotação da moeda reduziu o ritmo de queda no mercado à vista. No entanto, o leilão foi insuficiente e a divisa renovou a mínima depois, de 1,7040 real (-0,53%) no balcão. A máxima da sessão foi de 1,7160 real (+0,18%) no balcão, registrada após a abertura. Na BM&F, mais cedo, o dólar março chegou a subir até 0,12%, a 1,7205 real.

(com Agência Estado)