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Acordo sobre dívida grega reduz risco de contágio, avalia IIF

Negociação da dívida representa oportunidade única para recuperação do país

Por Da Redação
9 mar 2012, 05h02

O Instituto de Finanças Internacionais (IIF), no qual estão os credores privados da dívida grega, assegurou nesta sexta-feira que a aceitação voluntária das condições da troca da dívida por parte da maioria deles reduz o risco de contágio a outros mercados da zona do euro.

No total, 95,7% dos credores da Grécia se comprometeram a participar do perdão da dívida do país, segundo confirmou a Autoridade de Gestão da Dívida Pública (PDMA). Segundo o organismo, os detentores privados de 152 bilhões de euros em dívida grega (85,8%) – dos 177 bilhões do total – aceitaram o perdão de forma voluntária.

Em comunicado, o diretor do IIF, Charles Dallara, indicou que o acordo sobre a troca, a maior reestruturação de dívida soberana da história, permitirá à Grécia abordar as reformas necessárias e reduzir os importes que deverão ser refinanciados entre 2012 e 2020.

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Segundo o presidente do IIF e do Deutsche Bank, Josef Ackermann, o fato de a maioria dos credores ter aceitado o acordo de forma voluntária representa uma oportunidade única para que o país aprofunde as reformas já empreendidas, e ao mesmo tempo reforça a capacidade da zona do euro para consolidar um ambiente de estabilidade e crescimento.

Como pode evoluir a dívida da Grécia
Como pode evoluir a dívida da Grécia (VEJA)
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Ackermann lembra que na última reunião do conselho de Governo do IIF ficou claro que o sucesso da operação de troca permitiria à Grécia financiar-se com mais facilidade e empreender o caminho da recuperação econômica.

FMI – É bem provável que o acordo sobre a dívida grega seja um sucesso, disse nesta sexta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em entrevista ao apresentador norte-americano Charlie Rose. “Parece-me que a crise está passando”, disse a diretora do Fundo.

“Acredito que os números serão promissores”, acrescentou Lagarde, poucas horas após o prazo para a participação na troca maciça de títulos da dívida grega. “E você sabe que aquilo que nós projetamos e negociamos arduamente um mês atrás, é provável que se torne realidade ao longo desta noite”, afirmou.

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(com Agência EFE)

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