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Ações das empresas de Eike sobem e puxam Ibovespa

Ibovespa superou os 50 mil pontos no quinto dia de alta consecutiva; empresas X puxaram a alta após rumores sobre venda para fundo de Abu Dhabi

Por Da Redação
13 ago 2013, 18h57

No quinto dia de alta consecutiva, o índice Ibovespa subiu 0,6% e atingiu os 50.600 pontos, maior patamar desde 10 de junho. A queda das ações da Petrobras desacelerou e as empresas do grupo EBX, de Eike Batista, lideraram a alta do pregão. A Bloomberg afirmou, pouco antes do fechamento da bolsa, que o fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala, negocia a compra de fatias da OGX, LLX e MMX. Na mínima, o Ibovespa registrou 50.040 pontos (-0,52%) e, na máxima, 50.734 pontos (+0,86%). O giro financeiro foi de 7,64 bilhões de reais.

A Petrobras passou a maior parte do pregão no vermelho. Os papéis continuaram pressionados pelo balanço do segundo trimestre – sobretudo com a questão do endividamento – e pelas declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Ele afirmou que, embora os preços da empresa continuem defasados em relação ao custo de produção e do petróleo no mercado internacional, o governo avalia o pedido da estatal de novo reajuste nos combustíveis. “Nenhum aumento de preços é bom. Aumento de preço de combustíveis não é bom”, declarou o ministro.

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EBX – A petroleira OGX avançou 4,69% sob impacto das especulações de venda para a Mubadala Development Company. Também sob efeito dos rumores, os papéis da LLX subiram 19,09% e da MMX, 4,08%.

Nos EUA, o índice Dow Jones terminou com variação positiva de 0,20%, aos 15.451,01 pontos, o S&P teve valorização de 0,28%, fechando aos 1.694,16 pontos; e o Nasdaq registrou alta de 0,39% e alcançou os 3,684,44 pontos. As bolsas norte-americanas fecharam em alta devido aos comentários de um dirigente do Federal Reserve, de que a instituição precisa ser cautelosa ao reduzir os esforços de estímulo. A forte performance do setor de tecnologia também deu suporte ao mercado de ações.

Dólar – O dólar fechou a 2,309 reais nesta terça-feira, com alta de 0,96%, apesar de ter chegado aos 2,313 reais durante a tarde, maior valor desde 31 de março de 2009. O motivo foi a postura dos investidores, que voltaram a testar a disposição do Banco Central (BC) de entrar nos negócios para segurar a cotação da moeda americana ante o real. Diante do cenário, o BC apenas observou o movimento, mantendo a tendência de atuar quando a tendência é baixa. No ano, o dólar acumula alta de 12,91%.

Em sintonia com o exterior, a divisa dos EUA subiu ao longo do dia. Na mínima, às 9h19, marcou 2,290 reais (+0,13%) e, na máxima, às 15h58, atingiu os 2,313 (+1,14%). Pela manhã, os dados de vendas no varejo dos Estados Unidos trouxeram sinais mistos sobre o momento em que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) começará o processo de redução de estímulos à economia. Ainda assim, o dólar ganhou força ante outras divisas, incluindo o real. De acordo com o Departamento do Comércio, as vendas do varejo nos EUA subiram 0,2% em julho, ante a previsão de alta de 0,3%. Na comparação anual, a alta foi de 5,4%. Excluindo-se automóveis, as vendas cresceram 0,5% em julho, acima do ganho de 0,4% previsto.

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(com Estadão Conteúdo)

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