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Ação da OGX, de Eike Batista, entra em ‘promoção’ na bolsa a R$ 1,99

Papel da empresa petrolífera chegou a ser negociado a quase R$ 24 em 2010. Valor atual representa queda de 91,5%

Por Da Redação
4 abr 2013, 19h54

A ação da petrolífera OGX, do grupo EBX, de Eike Batista, encerrou o pregão desta quinta-feira em forte baixa, renovando a mínima histórica de fechamento, após a Standard & Poor’s rebaixar a nota de risco da empresa, o que teoricamente enfraqueceu a capacidade de a empresa arcar com as dívidas.

O papel caiu 10,36% e passou a ser negociado a 1,99 real, na mínima histórica de fechamento desde a estreia da empresa na bolsa, em 2008. Durante o dia, a ação chegou a ser cotada a 1,95 real. O valor representa uma queda de 91,5% ante a cotação máxima de fechamento, de 23,27 reais, atingida em outubro de 2010.

Nessa quarta-feira, a agência de classificação de risco Standard & Poors (S&P) reduziu o rating de crédito corporativo da OGX, com perspectiva negativa, por conta do fraco desempenho operacional da companhia. A agência de classificação risco vê potencial de “deterioração adicional na qualidade de crédito da empresa”, por acreditar que a petrolífera consumirá suas reservas de caixa durante este ano.

As ações de outras empresas de Eike Batista também recuaram na esteira das perdas da OGX. A mineradora MMX perdeu 7,32%, enquanto a empresa de logística LLX caiu 3,81%. Fora do Ibovespa, as ações da companhia de construção naval e serviços para o setor de petróleo OSX perdeu 5,88%, enquanto a empresa de energia elétrica MPX teve queda de 1,68%.

Circularam no mercado rumores também de que a presidente Dilma Rousseff teria negado ajuda do governo para socorrer as empresas de Eike Batista, o que reforçaria a perda de credibilidade nos negócios do empresário. Por causa da perda de valor de suas companhias em 2012, Eike despencou da 7ª para a 100ª posição no ranking dos homens mais ricos do mundo da revista Forbes.

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Ibovespa – Nem mesmo a melhora das bolsas norte-americanas, que se safaram do vermelho com pequenas elevações, entusiasmou o investidor brasileiro. Além da OGX, a queda das blue chips Vale e Petrobras e a baixa de ações de primeira linha, como bancos e siderúrgicas, enterraram qualquer pretensão de alta da bolsa nesta quinta-feira. O Ibovespa terminou com desvalorização de 1,65%, aos 54.648,15 pontos. Na mínima, registrou 54.432 pontos (-2,03%) e, na máxima, 55.579 pontos (+0,03%). O giro financeiro totalizou 6,822 bilhões de reais.

“Há uma grande desconfiança no mercado doméstico. E acabam acontecendo movimentos de proteção à perda, quando os investidores começam a vender suas ações para reduzir prejuízos”, comentou Pedro Galdi, da corretora SLW.

Os papéis da Vale caíram 3,28% (ordinária, ON) e 3,98% (preferencial, PNA), com a expectativa sobre o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a cobrança de Imposto de Renda e da Contribuição Social do Lucro Líquido (CSLL) sobre lucros obtidos por empresas sediadas no Brasil.

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Petrobras ON recuou 1,93% e PN perdeu 1,56%. No setor financeiro: Bradesco PN (-1,45%), Itaú Unibanco PN (-2,84%), BB ON (-2,26%) e Santander Unit (-1,95%). No setor siderúrgico: Gerdau PN (-1,20%), Metalúrgica Gerdau PN (-1,27%), Usiminas PNA (-0,90%), CSN ON (-3,15%).

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(com Estadão Conteúdo)

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